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coisas & loisas

coisas em que vou pensando e loisas de que gosto, ou não

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The Curse of a Promised Land

07.10.18 | Álvaro Aragão Athayde

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 Why is America Collapsing Before It Became a Civilized Nation? 
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In recent essays, I’ve advanced a strange, bizarre, and foolish notion. That America labours under something like a curse. The curse of a promised land. What a funny and odd thing to say, I know. And yet how many promised lands do you see over which the specters of violence, ruin, and hate don’t seem to perpetually hang, like a funeral shroud? Over which the very same tribes seem doomed to fight over and over again, acting out something like an endless, perpetual, recurring tragedy? And isn’t all that precisely what America seems trapped by?

Now, this is going to be a jarring and dark essay. I recommend you don’t read it at all, in fact. Go watch Anderson Cooper or the latest sitcom. Do something acceptable. And if you still want to think about this strange and grim question — why is America collapsing before it became a civilized society? — with me, then come back. But in a while — if you really want to.

If you want me to put in that question in the terms of American discours, it goes like this. America is a uniquely backwards place, an outlier among nations, a place that “grew” economically but never really progressed much socially, it always has been, and it seems unable, ever, really, to shake off the crushing weight of its past — why is that? But I don’t want to speak to you like a pundit in this essay — with the stilted language of neoliberal quasi-statistical pseudoscience. Just as one tiny and mortal human being to another, I suppose, starting here. It is as if America’s soul is broken by some kind of terrible curse. But why? And who cursed it, anyways?
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Tema principal: América.
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Nomenclatura politico-ideológica

07.10.18 | Álvaro Aragão Athayde



Atendendo à actual confusão politico-ideológica, com esquerdas que são de direita e direitas que são de esquerda, propunha a quem me leia o uso de nova nomenclatura politico-ideológica.
  1. Os Alteracionistas serão os que, por uma questão de princípio, preferem alterar o que está.
  2. Os Alteracionistas Radicais serão os que, por uma questão de princípio, preferem alterar tudo o que está.
  3. Não existem Alteracionistas Moderados porque os Alteracionistas preferem alterar o que está por uma questão de princípio.
  4. Os Conservacionistas serão os que, por uma questão de princípio, preferem conservar o que está.
  5. Os Conservacionistas Radicais serão os que, por uma questão de princípio, preferem conservar tudo o que está.
  6. Os Conservacionistas Moderados serão os que, pese embora por uma questão de princípio prefiram conservar o que está, aceitam fazer pequenas e, ou, incrementais, alterações ao que está.
A Actual Situação Política da III República Portuguesa fornece-nos exemplos dos seis casos.


Tema principal: Ideologia. 
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Discurso de Donald Trump na ONU (2018)

05.10.18 | Álvaro Aragão Athayde

O 45.º Presidente dos Estados Unidos da América, Donald John Trump.




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O discurso na Assembleia Geral da ONU, a 25 de Setembro de 2018, do 45.º Presidente dos Estados Unidos da América, Donald John Trump, bem como as reacções que provocou, tiveram muitas leituras… esta é mais uma.
original



ONU : nascimento do mundo post-ocidental


A Administração da ONU esperava por um choque entre os pró e os anti-Trump durante a Assembleia Geral. O que aconteceu foi completamente diferente. Enquanto vários Estados, entre os quais a França, denunciavam os métodos do hóspede da Casa Branca, a Rússia dedicou-se a uma análise da aliança ocidental. Segundo Moscovo, a grande maioria dos problemas actuais é devida a uma vontade das antigas potências coloniais em conservar, custe o que custar, o seu domínio sobre o resto do mundo. Para os ultrapassar uma formidável coligação viu a luz do dia.

Por Thierry Meyssan | Rede Voltaire | Damasco (Síria) | 2 de Outubro de 2018 

Apesar das aparências, o desfile de chefes de Estado e de governo ou de ministros dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores-br) pela Assembleia Geral das Nações Unidas não é inútil. Claro, não tendo a maior parte de entre eles nada a dizer acabam a falar para a sua opinião pública interna, fustigando a incúria da ONU e apelando portanto ao respeito pelo Direito. No entanto, várias outras intervenções vão ao fundo do debate : como resolver os litígios entre Estados e garantir a paz ?

A audiência da 73ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Os três primeiros dias foram marcados pelo discurso de Donald Trump (Estados Unidos) e as respostas de Emmanuel Macron (França) e de Hassan Rohani (Irão). Mas, ao quarto dia toda esta problemática voou em estilhaços durante a intervenção de Serguei Lavrov, (Rússia) o qual apresentou o mapa do mundo post-ocidental.

A viragem do mundo segundo Donald Trump

O Presidente Trump, cujos discursos são habitualmente extremamente improvisados, preparara desta vez um texto muito estruturado [Remarks by Donald Trump to the 73rd Session of the United Nations General Assembly”, by Donald Trump, Voltaire Network, 25 September 2018.]. Distinguindo-se dos seus predecessores, ele afirmou privilegiar «a independência e a cooperação», mais do que «a governança, o contrôlo e a dominação internacionais» (por outras palavras: os seus interesses nacionais mais do que os do «Império americano»). Prosseguiu assim enumerando os reajustamentos do sistema aos quais procedeu.
  • Os Estados Unidos não declararam guerra comercial à China, mas estão em vias de recuperar a sua balança de pagamentos. Simultaneamente, tentam restaurar um mercado internacional baseado na livre concorrência, tal como o prova a sua posição em matéria energética. Eles tornaram-se grandes exportadores de hidrocarbonetos e teriam, portanto, interesse em preços elevados, mas contestam a existência de um cartel intergovernamental, a OPEP, e defendem preços mais baixos.
  • Eles opõem-se às estruturas e tratados da globalização (quer dizer, do ponto de vista da Casa Branca, o imperialismo financeiro transnacional), nomeadamente o Conselho de Direitos do Homem, o Tribunal Penal Internacional e o UNRWA. Não se trata, obviamente, de advogar a tortura (que foi legitimada à época por George Bush Jr.) ou o crime, nem de matar à fome aos Palestinos, mas de quebrar as organizações que instrumentalizam os seus interesses para alcançar outros fins.
  • Em relação às migrações da América Latina para os Estados Unidos, e dentro do próprio continente sul-americano, eles pretendem por-lhe fim cortando o mal pela raiz. Para a Casa Branca, o problema resulta das regras impostas pelos Tratados da globalização, nomeadamente o Alena. O Presidente Trump negociou assim um novo acordo com o México que vincula as exportações ao respeito pelos direitos sociais dos trabalhadores mexicanos. Ele entende voltar à Doutrina Monroe original: as multinacionais não mais poderão interferir na governança do continente.

A referência à Doutrina Monroe merece uma explicação, tanto mais que esta expressão sugere o colonialismo norte-americano do início do século XX. Donald Trump é um admirador da política externa de duas personalidades muito controversas, os Presidentes Andew Jackson (1829-1837) e Richard Nixon (1969-1974). A Doutrina Monroe (1823) foi elaborada durante a intervenção daquele que à época era apenas o General Jackson, na colónia espanhola da Florida. Na altura, James Monroe desejava proteger o continente americano do imperialismo europeu. Foi a «era dos belos sentimentos». Ele comprometeu-se pois a que os Estados Unidos não interviriam na Europa se os Europeus cessassem de intervir nas Américas. Apenas três quartos de século mais tarde é que, nomeadamente com Theodore Roosevelt (1901-1909), a Doutrina Monroe serviu de cortina ao imperialismo dos Estados Unidos na América Latina.

A defesa do antigo mundo 
por Emmanuel Macron e Hassan Rohani

Numa estranha inversão de papéis, o Presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou-se como o “Barack Obama” europeu face ao “Charles De Gaulle” norte-americano, que é Donald Trump. Simbolicamente, ele declarou-lhe guerra afirmando assim: «Não assinemos mais acordos comerciais com as potências que não respeitam o Acordo de Paris» (portanto, não mais com os Estados Unidos); uma maneira muito estranha de defender o multilateralismo!
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O Presidente francês começou com a constatação implícita de Donald Trump: a crise da «ordem liberal westphaliana» actual [« Discours d’Emmanuel Macron devant la 73e séance de l’Assemblée générale des Nations unies », par Emmanuel Macron, Réseau Voltaire, 25 septembre 2018.]. Ou seja, a crise dos Estados-nações, pressionados pela globalização económica. Mas para melhor contestar a solução da Casa Branca, que ele qualificou de «a lei do mais forte». Promoveu, portanto, a solução francesa «em torno de três princípios: o primeiro, é o respeito pelas soberanias, o próprio fundamento da nossa carta; o segundo, é o reforço das nossas cooperações regionais; e o terceiro sendo a defesa de garantias internacionais mais robustas».

Depois, o seu discurso deu um giro para terminar com uma exaltação lírica. Emmanuel Macron dedicou-se a um exercício de hipocrisia juvenil, no limite da esquizofrenia.
  • Como exemplo do «respeito das soberanias», ele apelou a que não «se substituíssem ao povo sírio» quanto a decidir sobre quem deve ser seu dirigente... ao mesmo tempo que interditava ao Presidente Assad apresentar-se a sufrágio dos seus concidadãos.
  • A propósito do «reforço das cooperações regionais», citou o apoio da União Africana à operação antiterrorista francesa no Sahel. Mas esta não é senão, na realidade, mais do que a parte terrestre de um plano mais amplo, dirigido pelo AfriCom, e do qual o exército dos EUA assegura a componente aérea. A União Africana, em si mesma, não tem exército propriamente dito, ela intervém unicamente para legalizar uma operação colonial. Da mesma forma, as somas investidas para o desenvolvimento do Sahel, que o Presidente francês citou não em euros mas em dólares, misturam verdadeiros projectos africanos com uma ajuda estrangeira ao desenvolvimento da qual toda a gente pode constatar a ineficácia.
  • Em relação ao «aporte de garantias internacionais mais robustas», ele anunciou o trabalho de luta contra as desigualdades à qual se consagraria a cimeira do G7 de Biarritz. Na realidade, tratava-se, para ele, de afirmar um pouco mais a liderança ocidental sobre o resto do mundo, Rússia e China incluídas. Assim, assegurou que «os dias em que um clube de países ricos podia definir sozinho os equilíbrios do mundo acabou há muito tempo», e empenhou-se em … apresentar um registo das decisões tomadas pelos Grandes ocidentais perante a próxima Assembleia Geral. Ou, ainda, proclamou ele, o «G7 deverá ser o motor» da luta contra as desigualdades empreendida pela ONU.

Intervindo por sua vez, o Presidente iraniano, Xeque Hassan Rohani, descreveu em detalhe a maneira como a Casa Branca destruiu, um a um, os princípios do Direito Internacional [Remarks by Hassan Rohani to the 73rd Session of the United Nations General Assembly”, by Hassan Rohani, Voltaire Network, 25 September 2018.].

Ele lembrou que o acordo dos 5 + 1 (JCPoA) tinha sido validado pelo Conselho de Segurança, que havia apelado a numerosas instituições para o apoiar (resolução 2231). Depois que os Estados Unidos de Donald Trump se retiraram dele, contradizendo a assinatura do seu antecessor e o princípio de continuidade do Estado. Ele sublinhou que, conforme o atestam 12 relatórios consecutivos da AIEA, o Irão tinha cumprido e continua a respeitar as suas obrigações. Ele indignou-se com o apelo do Presidente Trump ao desrespeito da resolução onusina e a ameaça que ele dirigiu aqueles que a respeitam.

Ele terminou recordando alguns factos: o Irão combateu Saddam Hussein, os Talibãs e o Daesh (E.I.) antes dos Estados Unidos (que os apoiavam então); uma maneira, como qualquer outra, de sublinhar que desde há muito tempo as reviravoltas dos Estados Unidos não respondem à lógica do Direito, mas, antes à dos seus interesses ocultos.

Serguei Lavrov apresenta o mundo post-ocidental

Este debate, não a favor ou contra os Estados Unidos, mas a favor ou contra Donald Trump, ordenava-se em torno de dois argumentos principais :
  • A Casa Branca destruiu o sistema que tão bem aproveitou às elites financeiras internacionais (Macron). 
  • A Casa Branca não mais finge sequer respeitar o Direito Internacional (Rohani).
Para o Ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, este debate mascara um problema muito mais profundo. «Por um lado, vemos o fortalecimento de princípios policêntricos da ordem mundial, (...) a aspiração dos povos em preservar a soberania e modelos de desenvolvimento compatíveis com as suas identidades nacionais, culturais e religiosas. Por outro lado, vemos o desejo de vários Estados ocidentais em conservar o seu estatuto de auto-proclamados «líderes mundiais» e de abrandar o processo objectivo irreversível de estabelecimento da multipolaridade», sentenciou ele. [Remarks by Sergey Lavrov to the 73rd Session of the United Nations General Assembly”, by Sergey Lavrov, Voltaire Network, 28 September 2018.].

A partir daí, já não se tratava para Moscovo de atacar o Presidente Trump, nem mesmo os Estados Unidos, mas os Ocidentais em geral. Serguei Lavrov chegou ao ponto de traçar um paralelo com os Acordos de Munique (1938). À época, a França e o Reino Unido fizeram aliança com a Alemanha e a Itália. Claro, este acontecimento é actualmente considerado na Europa Ocidental como uma covardia franco-britânica face às exigências dos nazistas, mas ele ficou gravado na memória russa como o passo decisivo que desencadeou a Segunda Guerra Mundial. Enquanto os historiadores da Europa ocidental buscam estabelecer quem tomou essa decisão e quem lhe deu seguimento, os historiadores russos vêem apenas uma coisa: nenhum dos Europeus Ocidentais assumiu as suas responsabilidades.

Estendendo a sua crítica, Lavrov denunciou já não mais os atentados ao Direito, mas às estruturas internacionais. Ele observou que os Ocidentais entendem forçar os povos a entrar contra a sua vontade em alianças militares e ameaçam certos Estados que reivindicam escolher, eles próprios, os seus parceiros. Fazendo alusão ao caso Jeffrey Feltman. [A Alemanha e a ONU contra a Síria”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, 28 de Janeiro de 2016. “Como é que a Administração da ONU organiza a guerra”, Thierry Meyssan, Tradução Maria Luísa de Vasconcellos, Rede Voltaire, 4 de Setembro de 2018.], ele denunciou as tentativas para controlar a administração da ONU, fazê-la jogar o papel reservado aos Estados-membros e, em última análise, utilizar o secretariado-geral para os manipular.

Ele observou o carácter desesperado destas tentativas, salientando, por exemplo, a ineficácia de cinquenta anos de bloqueio norte-americano a Cuba. Ele estigmatizou a vontade britânica de julgar, e condenar, sem processo, usando apenas a sua retórica do «altamente provável».

Serguei Lavrov concluiu sublinhando que todas as alterações ocidentais não impediam o resto do mundo de cooperar e de se desenvolver. Ele lembrou a «Parceria da Eurásia Alargada», evocada no Fórum Valdai, em 2016, pelo Presidente Putin para completar a «Cintura e a Rota» do Presidente Xi. Esta ampla iniciativa, à partida prontamente acolhida pela China, é agora apoiada pela Organização do Tratado de Segurança Colectiva, a União Económica Euroasiàtica, a Comunidade de Estados Independentes, os Brics e a Organização de Cooperação de Xangai. As contrapropostas da Austrália, do Japão e da União Europeia acabaram mortas à nascença.

Enquanto os responsáveis ocidentais têm o costume de anunciar antecipadamente os seus projectos e de os propagandear, os diplomatas russos só os anunciam quando já foram lançados e estão seguros de os concretizar.

Em resumo, a estratégia de cerco da Rússia e da China, imaginada pelo deputado britânico Halford J. Mackinder [“The geographical pivot of history”, Halford J. Mackinder, The Geographical Journal, 1904, 23, pp. 421–37.] e explicitada pelo Conselheiro Segurança Nacional norte-americano Zbigniew Brzeziński [The Grand Chessboard: American Primacy and Its Geostrategic Imperatives, Zbigniew Brzeziński, Basic Books. 1997.], falhou. O centro de gravidade do mundo desloca-se para o Leste, não contra os Ocidentais, mas, provocado por sua culpa [The Geopolitics of American Global Decline”, by Alfred McCoy, Tom Dispatch (USA) , Voltaire Network, 22 June 2015.].

Tirando as primeiras conclusões práticas destas análises, o Vice Primeiro-ministro sírio, Walid al-Muallem, exigia no dia seguinte, na tribuna da Assembleia Geral, a retirada imediata das tropas de ocupação norte-americanas, francesas e turcas [Remarks by Walid Al-Moualem to the 73rd Session of the United Nations General Assembly”, by Walid Al-Moualem, Voltaire Network, 29 September 2018.].

Tradução

Tema principal: Geopolítica.
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Francisco, Papa

05.10.18 | Álvaro Aragão Athayde

Francisco: um Papa vulnerável ou uma instituição que não o merece?

Com esta confusão do Facebook perdi a conferência!

O Presidente do Conselho de Fundadores do Instituto Dom João de Castro, Prof. Doutor Adriano Moreira, convida V. Ex.ª e Ex.ma Família para a sessão a realizar-se no próximo dia 27 de Setembro de 2018 (quinta-feira), neste Instituto, pelas 21.00 horas, na qual o Senhor Dr. Joaquim Franco, apresentará uma comunicação subordinada ao tema: 

“Francisco: um Papa vulnerável ou uma instituição que não o merece?”.


Tema principal: Religião.
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Feminismo, Marxismo, Mulheres-Maravilha

04.10.18 | Álvaro Aragão Athayde


Não temam Camaradas!
As Mulheres Maravilha libertá-las-ão dos Homens e do seus Pénis Detestáveis e serão então livres e felizes para sempre.

O Feminismo é uma ideologia avançada por um movimento político e é totalitário nos seus propósitos e métodos.
É um Marxismo de roca de fiar que usa a antiga retórica Marxista colocando “mulheres” onde antes estava “proletariado” e “patriarcado” onde antes estava “capitalismo”.
O objetivo do feminismo não é a igualdade, mas a supremacia feminina: a Ginocracia.




Slutwalk:
Feminism as Gynocracy,
and Why Andrew J. Patrick Is in Trouble


Feminism is an ideology advanced by a political movement and is totalitarian in both its purposes and methods. It is distaff Marxism, substituting “women” for the “proletariat” — and the “patriarchy” for “capitalism” — in the ancient Marxian rhetoric. The goal of feminism is not equality, but female supremacy: Gynocracy.

Posted on September 11, 2013 at The Other McCain

Andrew J. Patrick is blaming me for his being harassed by a notorious left-wing troll blogger, after Andrew quoted me:
What people used to mean by the word “rape” has been revised in recent decades because of college women complaining about date rape …
Date rape is an apparently common campus crime that usually involves two drunk young people, one of whom has an erect penis, and the other of whom is unable to avert what the erect penis typically does.
That quote from my Aug. 12 American Spectator column “SlutWalk Insanity,” expresses facts and common sense, not ideology.

Feminism is an ideology advanced by a political movement and is totalitarian in both its purposes and methods. It is distaff Marxism, substituting “women” for the “proletariat” — and the “patriarchy” for “capitalism” — in the ancient Marxian rhetoric. The goal of feminism is not equality, but female supremacy: Gynocracy.

Advancing this totalitarian cause requires feminists to exacerbate hostility between men and women, by accusing men (collectively) of wrongfully oppressing women (collectively), so that all women are inspired to a sense of shared grievance against men.

Once you understand feminism as an ideology, you are no longer an intellectual hostage to the categorical syntax of their progaganda, in which skepticism toward their rhetoric is automatically denounced as thoughtcrime, where dissent is “hate” and we can only talk about women in ways approved by feminists. After decades of militant activism, people now unconsciously monitor their words lest they give offense to the feminist sensibility, so that arguments which directly contradict feminist ideology have the power of shocking outrage:
We had turned the corner at U Street and were marching up 14th Street when the woman with the megaphone leading SlutWalk DC started a new chant: “We love consensual sex! We love consensual sex!” Well, OK, but who doesn’t? Is there any actual opposition to this agenda? Is there an Anti-Consensual Sex Movement that someone forgot to tell us about? Oblivious to the absurdity, about 400 women joined in shouting this slogan, which was at least better than their previous chants: “Blame the system, not the victim!” and “One! Two! Three! Four! We won’t take it anymore! Five! Six! Seven! Eight! Stop the violence! Stop the hate!” The “violence” to which that chant referred is rape, and “hate” is any discussion of rape (or any other subject) that doesn’t conform to feminist ideology. To distill their rhetoric to its totalitarian essence: “Shut up, because rape.”The SlutWalk movement is about rape in pretty much the same sense Nazism was about the Versailles Treaty — it’s the legitimate grievance that empowers a movement of irrational hatred. We may laugh at the carnival sideshow aspect of women stripping down to their underwear to march down the street in broad daylight, carrying deliberately provocative posters and shouting nonsensical slogans. But the leaders of the movement have a radical ideology they take very seriously, and that ideology is sufficiently influential that anyone who criticizes it risks condemnation as being anti-woman, or even pro-rape …
That was the lead of my SlutWalk column and the reader perceives that, if feminists were offended, it was because they hate the truth.

Read everything and the comments here.

Tema principal: Ideologia.
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portugal e a globalização lusística

04.10.18 | Álvaro Aragão Athayde



Recomendo vivamente a leitura deste livrinho aos Luso-Portugueses que não têm a noção do papel que Portugal teve, e tem, no Mundo.

Nota

Os Luso-Portugueses são os Luso-Descendentes nascidos e criados – ou só criados – em Portugal Continental, uma das três NUTS 1 da III República Portuguesa, uma região que já foi chamada de Metrópole, e eles de Metropolitanos, e de Reino, e eles de Reinóis.

Como todos sabemos os Luso-Portugueses, que na sua maioria descendem de quem não teve precisão, ou coragem, de se fazer ao mar,  têm a mania de que são os donos da Língua Portuguesa e da História de Portugal e seu Império.














Temas principais: Globalização, História, Portugal.

O Último Ultramarino

02.10.18 | Álvaro Aragão Athayde

o último ultramarino


Em 2095, na data dos 120 anos da independência, há-de inaugurar-se em Luanda um memorial de homenagem ao colono de Angola. Será o desfecho natural de um processo de reabilitação da memória dos colonos e e do que foi a sua acção na formação do país, mas também a reparação moral dos males infligidos pela descolonização, e depois, já na independência.

Até à sua morte, em 2027, Bartolomeu Seabra foi sempre notando da parte dos dirigentes angolanos gestos de arrependimento pelo que aconteceu – uns mais discretos do que outros. O memorial dá sentido vivo a isso.


Em homenagem àqueles que uma descolonização conturbada arrancou de Angola, terra a que estavam ligados por fortes e afectuosos laços de sangue, nascimento ou adopção. Sofreram na carne e na alma as condições atrozes em que ocorreu a sua partida.

Depois, já longe, sofreram as atrocidades com que intermináveis julgamentos políticos e ideológicos do passado colonial de Portugal, foram continuamente vergastando as suas pessoas e as sua vidas.

Morreram ou hão-de morrer em paz, conscientes de que foram esforçadas e honradas as vidas que viveram em Angola (sendo outros os tempos e outras as realidades que os marcaram) e seguros de terem amado verdadeiramente Angola. Vingaram assim o infortúnio das suas vidas.



autor
xavier de figueiredo

prefaciador
jorge braga de macedo

posfaciador
justino pinto de andrade

capa
ricardo rodrigues


Bibliografia Nacional Portuguesa


África Monitor


Goodreads


Almedina


Wook



Sendo eu próprio um ultramarino, um angolano brancoum colonoum retornadopouco tenho a acrescentar senão, talvez, sugerir a quem me lê que leia Uma fazenda em África, por João Pedro Marques, O Último Ano em Luanda, por Tiago Rebelo, A Sombra do Imbondeiro - Estórias e Memórias de África, por Isabel Valadão, Mais um Dia de Vida - Angola 1975, por Ryszard Kapuściński (que Edições Tinta da China republicaram em 2013e O Retorno, por Dulce Maria Cardoso.

Mas se quem me lê estiver interessado num livro de história escrito por quem em 1974-75 tinha 6-7 anos poderá ler Segredos da Descolonização de Angola, por Alexandra Marques, que, pese embora tenha por subtítulo Toda a verdade sobre o maior tabu da presença portuguesa em África, está muito longe de conter toda a verdade até porque, como a própria autora confessa, existem documentos que não consultou porque foram retirados dos arquivos, uns, lhe foi não autorizada a consulta, outros. 

Além de que Alexandra Marques só pesquisou as "memórias oficiais" – isto é, a documentação produzida pela Estrutura das Forças Armadas Portuguesas, estrutura que era, e é, dominada pelos "chicos", ou "puros", os Oficiais do Quadro Permanente provindos da Academia Militar e da Escola Naval – ignorando quase completamente as abundantes mas difíceis de recolher memórias dos Oficiais, Sargentos e Praças Milicianos, dos Recrutamentos Metropolitano e Provincial de Angola, bem como as dos elementos das Forças Auxiliares (Organização Provincial de Voluntários e Defesa Civil de Angola e outras) e as dos Civis.

Temas principais: Angola, Portugal, Política.
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