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coisas & loisas

coisas em que vou pensando e loisas de que gosto, ou não

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Questões Orçamentais

30.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
Portugal: Carga Fiscal em 2017.



Acompanhei de longe, muito de longe, o debate e aprovação do Orçamento de Estado Português para 2019.

E conclui…

Que os impostos só deveriam poder ser alterados de cinco em cinco anos!

Cada cinco anos o Executivo em Funções proporia um Plano Fiscal Quinquenal, plano que seria discutido e aprovado pelo Legislativo em Funções, promulgado pelo Chefe de Estado em Funções, publicado no Jornal Oficial e executado, ao longo do quinquénio. pelos Executivos em Funções.

E durante os cinco anos de vigência do Plano Fiscal Quinquenal os Executivos em Funções executariam o Plano Fiscal Quinquenal aprovado, os Legislativos em Funções fiscalizariam a dita execução, e os impostos não sofreriam modificações!

Este seria o Grande Princípio, princípio que poderemos designar de Princípio da Estabilidade Fiscal.

Depois, e sem negar nem ofender o Princípio da Estabilidade Fiscal, poder-se-ia introduzir uma cláusula de salvaguarda: permitir-se-ia a Revisão Extraordinária do Plano Fiscal  Quinquenal caso ocorressem eventos realmente extraordinários, eventos que tornassem obsoleto o Plano Fiscal em execução.

Suponho que não necessito de explicar em detalhe porquê cheguei a esta conclusão…



Origem do texto
  • Álvaro Aragão Athayde em coisas & loisas.


Origem da figura


Referências
  1. Os 10 Melhores Estados Para Estabilidade Fiscal em pt.RipleyBelieves.com.
  2. Os 10 Piores Estados Para Estabilidade Fiscal em pt.RipleyBelieves.com.


Etiqueta principal: Política.
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Desastre em Borba

24.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
Desastre em Borba


From: Alfa 
To: Beta 
Date: terça, 20/11/2018 à(s) 17:17 
Subject: Ministério Público abre inquérito a queda de estrada em Borba 

Beta, 
Viste esta notícia e as fotos aéreas? Dá-me a impressão de que a estrada estava sobre um “muro” entre dois enormes buracos. Como é possível? 
Abraço, 
Alfa 
Ministério Público abre inquérito a queda de estrada em Borba 


From: Beta 
To: Alfa 
Date: terça, 20/11/2018 à(s) 23:35 
Subject: Re: Ministério Público abre inquérito a queda de estrada em Borba 

Olá, Beta 

Como calculas não sabia nada disto de Borba e até admito já ter andado levianamente  nesse trecho, precisamente quando acompanhei a Gama a visitas a pedreiras em Borba, Vila Viçosa e Alpalhão. 

Eu desconfio, talvez sem razão, que as pedreiras se foram aproximando da estrada… e quem vê a cara não vê o coração e com tanta rocha à volta houve, creio, o errado pensamento de que pisavam rocha, i.e. risco zero. 

A Gama telefonou para um amigo na Universidade de Évora, ex-aluno, que lhe disse que havia dois Relatórios chamando a atenção para perigo, mas eu estou careca de ouvir falar de Relatórios que dizem que Monchique pode arder, que o movimento de uns blocos do quebra-mar Oeste de Sines merecia atenção, que retirar a areia próximo de Entre-os-Rios fazia perigar a fundação, que árvores apodrecem disfarçadamente e ao cair matam, que banqueiros em roda livre são criminosos, etc. 

Quero dizer, após os factos há sempre quem tenha salvaguardado a consciência ou, em brasileiro, tirado o cu da recta, porque escreveram qualquer coisa, qualquer merda de um “I told you so”. Lutarem, ao ter obtido esses dados, para que algo se faça, é que vejo pouco. 

A seguir todos pedem responsabilidades, aos técnicos anónimos, aos autarcas e ao Estado e aventam mil teorias de corrupção. 

Eu olho para trás e vejo o quê: os técnicos experientes e muito mal pagos do Estado (falo de engenheiros e alguns economistas) foram impedidos de fazer projeto para o Estado porque prejudicaria as empresas privadas (um pouco como médicos exercendo em hospital público), deixaram de fazer fiscalização porque quebrariam a Ética retirando mercado aos privados e o Estado mediocrizou. 

E eu julgo isto: os portugueses adoram criticar funcionários públicos, exceto no dia que lambem as botas do professor que lhes admita ilegalmente um filho, do médico que atenda um familiar não inscrito e passe umas receitas “irregulares”, do administrativo que o coloque à frente da fila. 

E aplaudem cortes nos Serviços do Estado, sejam  nas Obras Públicas, na Saúde Pública, na Segurança, ou na Educação … desde que haja mais auxiliares nas escolas, mais capacidade para aceitar alunos deficientes dos mais variados graus, menores filas para as cirurgias, mais apoio para os campeonatos de surf e badmington, muito apoio para a cultura e eliminação da corrupção. E aplaudem cursos mais curtos, menos exames, maior percentagem de canudos inúteis para brandir nas estatísticas. E protestam com as consequências. 

Como eliminar a corrupção se não há mais técnicos experientes na Administração, se não sabem fazer Projeto e portanto não sabem fazer Cadernos de Encargos, só os copiam e mal, porque são feitos em Escritórios de Advocacia, Se nem fiscalizar sabem. Se é nas entrelinhas dos CE que se escondem as maracotaias e se a fiscalização se entrega a privados, contratados por incompetentes. Se os incompetentes acabam por ser vulneráveis a uns almoços, umas caixas de whisky e a umas “viagens de estudo”, para não tocar nos Laboratórios Médicos, é de admirar? 

Então deixa-me terminar a minha bílis: cansei do Ministério Público, voraz conjunto de abutres inimputáveis. Cansei de Magistrados acumuladores de privilégios mais ou menos flagrantemente anti-éticos, provenientes de uma massa de medíocres e incultos formandos do Centro de Estudos Judiciários a fazerem greve o Espírito Santo saberá porquê. Ontem vi umas imagens de um mini-plenário de Lisboa, quero esquecer. 

E aí está a Quadratura do Círculo: desmoralização e desguarnecimento de quadros técnicos, cultura de tirar o supradito da recta, orçamentos em que obras “invisíveis” [reforçar fundações ou quebra-mares, olhar muros de suporte (passo em Caxias a rezar o Credo), restaurar vias férreas e veículos e FAZER MANUTENÇÃO] não atraem apoio do nosso superficial eleitorado, menos ainda dos mui ilustres Advogados da nossa AR, e não permitem, de facto e em geral, evitar estas tragédias. 

Às vezes sim. Um Autarca atento, com dois Técnicos capazes e amantes da terra, capazes de ouvirem e lerem um ou outro Relatório e de mandarem fazer estudos e se empenharem mais acima podem ter resultados. Ou não, mas neste caso, podem interditar estradas, proibir o funcionamento de fábricas, ser profilácticos e irem à luta. 

Será que todas as nossas barragens estão mesmo seguras? Será que podem atingir a cota máxima? E não atingindo … isso chegará? 

O Mineiro Alves diz coisas. Os Bastonários dizem coisas, mas a realidade, quanto a mim, exigiria Associações de Técnicos com intervenção política séria, apartidária nas propostas técnicas, não estes Grémios com microfone perto da boca. O LNEC saberia, mas foi aburguesado e remetido à função de se auto-financiar e a espasmos de pouca relevância. Sabe mas não pode. A OE é uma instituição irrelevante em questões sérias que resolveu aceitar os engenheiros com apenas 3 anos de formação para enfraquecer a Ordem dos Engenheiros Técnicos: tamanho é poder e idiotice não conhece limites na instrução! 

Neste quadro, … gerimos o quotidiano: culpamos as vítimas, exigimos responsabilidades, queremos menos funcionários públicos e temos sorte mesmo que o 1.º ministro seja bunda-mole, sem a qual não seria 1.º ministro. 

Não respondi, pois não? Aquela estrada devia estar interdita há anos. A exploração daquelas pedreiras devia estar limitada desde o início. A colocação de grandes superfícies na estrada Borba-Vila Viçosa só não causou mais vítimas porque Deus deixou recentemente de ser brasileiro, mas gosta da lusofonia e está temporariamente por estas bandas.

Beta 


From: Alfa 
To: Old Boys 
Date: terça, 20/11/2018, às 23:52 
Subject: Fwd: Ministério Público abre inquérito a queda de estrada em Borba 

Excertos de uma mensagem de um engenheiro civil, catedrático jubilado, com enorme experiência profissional, e que curiosamente chegou a trabalhar com o meu pai. 

Alfa 



Origem do Texto
  • Alfa e Beta em Old Boys Network.


Origem da Imagem



Etigueta Principal: Engenharia.
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João Maria José, o Rei Tropical

23.11.18 | Álvaro Aragão Athayde

Alegoria à chegada do príncipe D. João ao Brasil.



João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança (Lisboa, 13 de Maio de 1767 – Lisboa, 10 de Março de 1826), o Rei Tropical, foi:
  1. Infante de Portugal de 13 de Maio de 1767 a 11 de Setembro de 1788.
  2. Príncipe do Brasil de 11 de Setembro de 1788 a 16 de Dezembro de 1815.
  3. Regente do Reino de Portugal e etc. de 10 de Fevereiro de 1792 (informalmente até fins de 1799) a 16 de Dezembro de 1815.
  4. Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 16 de Dezembro de 1815 a 20 de Março de 1816.
  5. Regente do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 16 de Dezembro de 1815 a 20 de Março de 1816
  6. Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 20 de Março de 1816 a 7 de Setembro de 1822 (data da proclamação da Independência do Brasil por Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, Príncipe Real do Reino Unido de Portugal e Regente do Reino do Brasil), ou a 29 de Agosto de 1825 (data do Tratado do Rio de Janeiro (1825).
  7. Rei do Reino de Portugal e Algarves de 7 de Setembro de 1822, 29 de Agosto de 1825 a 10 de Março de 1826.
  8. Imperador Titular do Brasil de 29 de Agosto de 1825 a 10 de Março de 1826.

Infante Dom João, circa 1785.
João Maria José, o Rei Tropical, foi pai de: 
  1. Maria Teresa Francisca de Assis (1793 – 1874), casada, em primeiras núpcias, com Pedro Carlos de Bourbon e Bragança (1810 – 1812), Infante de Portugal e de Espanha, em segundas núpcias, com Carlos María Isidro de Borbón (1788 – 1855), Infante de Espanha e primeiro Pretendente Carlista ao Trono de Espanha, sob o nome de Carlos V; com descendência do 1.º casamento.
  2. Francisco António Pio (1795 – 1801), Príncipe da Beira; sem descendência.
  3. Maria Isabel Francisca de Assis (1797 – 1818), casada com Fernando, Rei de Espanha (7.º desse nome); uma filha natimorta.
  4. Pedro de Alcântara (1798 – 1834), Imperador do Brasil (1.º desse nome) e Rei de Portugal (4.º desse nome), casado em primeiras núpcias com Maria Leopoldina de Áustria, em segundas núpcias com Amélia de Leuchtenberg; com descendência.
  5. Maria Francisca de Assis (1800 – 1834), casada com Carlos María Isidro de Borbón (1788 – 1855), Infante de Espanha e primeiro Pretendente Carlista ao Trono de Espanha, sob o nome de Carlos V; com descendência.
  6. Isabel Maria da Conceição (1801 – 1876), não casou; sem descendência.
  7. Miguel Maria do Patrocínio (1802 – 1866),casado com Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg; com descendência.
  8. Maria da Assunção (1805 – 1834), não casou; sem descendência.
  9. Ana de Jesus Maria (1806 – 1857), casada com Nuno José Severo de Mendoça Rolim de Moura Barreto, Conde de Vale de Reis (9.º),  Marquês de Loulé (2.°) e Duque de Loulé (1.º); com descendência.
Nota: Na lista supra o com descendência significa-se com com descendência no matrimónio referido. É importante sublinhá-lo porque ambos os manos, Pedro e Miguel, tiveram descendência fora dos matrimónios canónicos que contrairam e, dizem, João, pai de ambos, também a teve.



Origem do texto


Origem das figuras
  1. Alegoria à chegada do príncipe D. João ao Brasil [Domingos Sequeira. Òleo sobre tela. Século XIX] em Uma coleção de retratos do Rei D. João VI e em Wikimedia Commons.
  2. Retrato do Infante D. João [Escola Portuguesa. Òleo sobre tela. Circa.1785] em Uma coleção de retratos do Rei D. João VI e em Wikimedia Commons.


      Referências
      1. João VI de Portugal em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      2. Infante de Portugal em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      3. Príncipe do Brasil em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      4. Lista de regentes de Portugal em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      5. Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      6. Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      7. Tratado do Rio de Janeiro (1825) em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      8. Império à Deriva em Goodreads.


      Etiqueta principal: História.
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      Aconteceu no Brasil, não foi cá !

      22.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
      Aluno que processou Professor por lhe ter apreendido o Telemóvel na Sala de Aula perde causa na Justiça !!!



      O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior do Sergipe, Brasil, julgou improcedente um pedido de indemnização que um aluno pleiteava contra o professor que lhe tirou o telemóvel na sala de aula.

      De acordo com os autos, o educador tomou o telemóvel do aluno, pois este estava a ouvir música com os fones de ouvido durante a aula.

      O estudante foi representado por sua mãe, que pleiteou reparação por danos morais diante do “sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional”.

      Na negativa, o juiz afirmou que “o professor é o indivíduo vocacionado para tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”. O magistrado solidarizou-se com o professor e disse que “ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma”.

      O juiz Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno violou uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de telemóveis durante o horário escolar, além de desobedecer, reiteradamente, às instruções do professor.

      Ainda considerou não ter havido abalo moral, já que o estudante não utiliza o telemóvel para trabalhar, estudar ou qualquer outra atividade edificante.

      E declarou: “Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os realitys shows, a ostentação, o bullying intelectual, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectualmente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”.

      Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor. “No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu múnus com altivez de caráter e senso sacerdotal: O PROFESSOR."



      Origem do texto
      • Desconhecido, recebido via Old Boys Network.

      Origem da figura


      Etiqueta principal: Ideologia.
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      Alemanha de 14-18 em músicas e imagens

      22.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
      Alianças militares europeias em 1910.
      A Tríplice Entente em verde escuro e a Tríplice Aliança em verde oliva.



      Muito embora embora a Propaganda de Guerra da Tríplice Entente nos tenha tentado convencer do contrário na Alemanha de 14-18 viviam homens e mulheres normais. Homens e mulheres que, como os homens e mulheres da Tríplice Entente, comiam, bebiam, cantavam, dançavam. Por isso fui em busca de canções e imagens da Alemanha dessa época.

      Germania auf der Wacht am Rhein (Germânia Vigiando o Reno),
      Gemälde von Lorenz Clasen, 1860.

      A Guarda, ou Vigilância, do Reno



      Drei Lilien, drei Lilien, Die pflanzt' ich auf mein Grab, …
      Três Lírios, três Lírios, Que planto sobre o meu Túmulo, …

      Três Lírios



      O vídeo seguinte é um filme mudo da British Pathé.

      Exército Alemão (1914-1918)


      O próximo e último vídeo, a canção Was ist des Deutschen Vaterland? (Qual é a Pátria dos Alemães?), é uma Canção Patriótica Alemã, cuja letra foi escrita em 1813 por Ernst Moritz Arndt, um poeta patriota, ou nacionalista, como preferirem.

      Note-se que o Sacro Império Romano-Germânico cessou de existir a 6 de Agosto de 1806 – data da abdicação do último imperador, Francisco II, que imperou de 5 de Julho de 1792 a 6 de Agosto de 1806, abdicação que decorreu da sua derrota na Batalha de Austerlitz (a 2 de Dezembro de 1805) – e que entre essa data e 19 de Outubro de 1813 – data da vitória da Sexta Coligação na Batalha da Nações - os Estados Alemães estiveram ocupados, submetidos, ou fortemente ameaçados, pela França.

      A letra é muito curiosa porque é o programa da Unificação e Reunificação da Alemanha, programa que, pese embora a perca de alguns dos territórios mencionados por Ernst Moritz Arndt, os Alemães concluíram no dia 3 de Outubro de 1990.

      Qual é a Pátria dos Alemães?



      Origem do texto
      • Álvaro Aragão Athayde em coisas & loisas.

      Origem das figuras
      1. Alianças militares europeias em 1910. Os aliados da Tríplice Entente em verde escuro e as Potências Centrais da Tríplice Aliança em verde oliva. em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      2. Germania auf der Wacht am Rhein, Gemälde von Lorenz Clasen, 1860 in Wikipedia die freie Enzyklopädie.
      3. Drei Lilien | German army WW1 footage in Color at YouTube.ArchStanton.



      Referências
      1. Propaganda de Guerra em Momentos de Historia.
      2. Tríplice Entente em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      3. Tríplice Aliança (1882) em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      4. Império Alemão em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      5. Die Wacht am Rhein en Wikipedia, la enciclopedia libre.
      6. Song Drei Lilien at Axis History Forum.
      7. Des Deutschen Vaterland en Wikipedia, la enciclopedia libre
      8. Ernst Moritz Arndt em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      9. Unificação da Alemanha em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      10. Reunificação da Alemanha em Wikipédia, a enciclopédia livre.



      Etiqueta principal: História.
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      Libertários, Totalitários e Touros

      19.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
      El toro, símbolo de prosperidad financiera,
      ahora está acompañada de una escultura de bronce bautizada ‘La niña sin miedo’.



      Confesso que nunca imaginei que os Touros permitissem expor o que diferencia Libertários de Totalitários… mas leiam só a prosa do Apparatchik Alfredo Barroso!



      Viagem ao fundo da liberdade de tourear

      Para Manuel Alegre e o seu “epifenomenal” amigo Miguel Sousa Tavares – ambos pedem meças ao marquês de Marialva! –, o toureio é arte tão nobre como o boxe.

      Conseguindo ir mais fundo do que a inteligência consegue descer, o político, poeta laureado e doutor honoris causa Manuel Alegre proclama, ex cathedra, que “quem não percebe o que há de ‘sagrado’ numa corrida de touros também não percebe a poesia, não percebe a literatura”. Leio e pasmo. Nestes últimos tempos, com as suas catilinárias taurinas, o poeta já me ofendeu várias vezes, fazendo-me passar por “promotor de Bolsonaros” e indigente que “não percebe a poesia, não percebe a literatura”. A arrogância deste poeta e político marialva, capaz de arrastar tantos “forcados da política” no grupo parlamentar do PS, não tem limites. É assim uma espécie de socialismo de bandarilheiros, forcados e toureiros de capote e estoque que em Portugal fingem que matam o touro, mas só o torturam.

      Manuel Alegre diz e repete: “A questão das touradas é uma questão de liberdade.” E o seu companheiro de caçadas Miguel Sousa Tavares, um epifenómeno, repete exactamente o mesmo. Parecem Dupond e Dupont, amigos do Tintim. Para eles trata-se, é claro, da liberdade de tourear, de bandarilhar e de torturar um touro até o fazer sangrar, retirando-lhe energia bastante para que os forcados o peguem de caras sem grande risco, ou de cernelha se falharem de caras, antes de o touro voltar aos curros num grande sofrimento que se prolongará por mais uns dias, sem água nem tratamento para o aliviar. Ao menos em Espanha abrevia-se o sofrimento na arena, com a estocada mortal no touro, para gáudio dos fanáticos. Se o bicho não morre logo, espetam-lhe um punhal na cabeça e é um descanso.

      Para Manuel Alegre e o seu “epifenomenal” amigo Miguel Sousa Tavares – ambos pedem meças ao marquês de Marialva! –, o toureio é arte tão nobre como o boxe. É, sobretudo, uma tradição sagrada e sacrificial que se inscreve no mais profundo espólio que uma nação deve conservar no seu depósito da consciência colectiva. A nação, pois claro, e a tradição, evidentemente, que vão bem mais longe e mais ao fundo do que a antiga musa canta! Trata-se de martelar infatigavelmente estas ideias. Como escreveu Gustave Le Bon: “A afirmação pura e simples, libertada de qualquer raciocínio e de qualquer prova, constitui um meio seguro para penetrar no espírito das multidões. Quanto mais concisa ela for, desprovida de provas e de demonstração, mais se torna autoridade. Os livros religiosos e os códigos de todas as idades sempre procederam por via da simples afirmação.” Trata-se, em suma, de reduzir ao máximo a actividade mental do “grande público” – e também de um “pequeno público” de deputados do PS – estruturando todo o discurso em torno de uma quantidade limitada de asserções. Nem é preciso que elas sejam brilhantes, novas ou originais. Basta que seduzam pela sua forma e pela concisão.
      Tal como um toureiro em Espanha simplifica… até à morte do touro!

      A diabolização de todos os que execram as touradas – porque as consideram um espectáculo bárbaro e cruel, em que o animal indefeso é alvo de tortura contínua para gáudio do público – é, na minha opinião, uma atitude inadmissível por parte de quem se apresenta perante os outros em bicos de pés, tão cheio de arrogância, como se fosse um espírito superior e o farol da ética democrática. Até parece que só haverá democracia enquanto houver “corridas de touros” e que a liberdade só deve servir para garantir o “gosto” dos “aficionados”, fórmula suave de mencionar os fanáticos das touradas. Mais: parece que só os “direitos do homem” devem ser defendidos e que a vida dos animais não dispõe de qualquer direito nem merece a menor protecção jurídica. Os fanáticos das touradas dizem mesmo que os que as detestam e contestam não são verdadeiros humanistas e que é essa atitude que os faz gerar Bolsonaros, ditadores, tiranos, il Duce e der Führer! 

      Ora, isto é um insulto, um disparate, uma estupidez e uma contradição, dado que Bolsonaro é, como se sabe, um político rasca, de extrema-direita, com um cérebro reptiliano e um instinto de matança, precisamente dirigido contra todos os que o detestam e contestam – designadamente os políticos de esquerda (os vermelhos!), as mulheres em geral e as emancipadas em especial, os homossexuais, os mais pobres e desprotegidos (mesmo os que votaram nele) –, o que não levanta dúvidas quanto à posição que Bolsonaro adoptaria em relação à “questão das touradas”: ao lado de Manuel Alegre e do seu epifenómeno Miguel Sousa Tavares!

      Confesso que não esperava que um doutor honoris causa me cobrisse de tantos e tão miseráveis insultos, ao insultar genericamente todos quantos não comungam da sua paixão até há pouco assolapada pelas corridas de touros. É verdade que já outros tinham feito mesmo, catalogando-me estupidamente, e aos que detestam e contestam as ditas cujas, como “ignorantes inúteis”. Enfim, pobres de espírito! Mas é certo que o feitio incandescente e “tremendista” de Manuel Alegre, sempre à espreita de pretexto para que falem dele – e, tauromaquicamente falando, para encostar às tábuas o PS –, submete-o, como a Savonarola, a uma “prova de fogo” que só uma «chuva diluviana” conseguirá apagar. Talvez Miguel Sousa Tavares acorra, disfarçado de bombeiro, para o “salvar”, à frente duma pequena multidão de aficionados e marialvas, forcados, bandarilheiros e toureiros, de inteligentes e corneteiros das corridas, de cavaleiros com as farpelas “à antiga portuguesa”, de ganadeiros, latifundiários e senhoras galantes de chapéu à mazantino e, é claro!, de vários deputados do PS, com o sempre inefável Carlos César à cabeça…

      Escreve sem adopção das regras do acordo ortográfico de 1990



      Origem do texto

      Origem das figuras


      Referências
      1. Alfredo Barroso em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      2. Manuel Alegre em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      3. Miguel Sousa Tavares em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      4. Marquês de Marialva em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      5. Última Corrida de Touros em Salvaterra - Rebelo da Silva em Passei Direto.
      6. Apparatchik em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      7. Entenda o que é Libertarianismo em Politize!.
      8. Libertarismo en Wikipedia, la enciclopedia libre.
      9. Totalitarismo en Wikipedia, la enciclopedia libre.
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      Etiqueta principal: Ideologia.
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      Carta Aberta à Senhora Ministra Graça

      15.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
      Bom… a ver se se decidem, OK?
      É que eu tenho de organizar a minha vida, sabem?



      Carta Aberta de Bernardo Patinhas à Senhora Ministra Graça

      Pela sua pertinência, pela sua importância e pela sua tão clara abordagem a um tema que está a dar brado, publicamos, com a devida vénia, a Carta Aberta à Ministra da Cultura publicada na sua página do Facebook por Bernardo Salgueiro Patinhas, forcado e advogado.

      Não gosto de usar as redes sociais como veículo ou ferramenta reivindicativa, arma política ou sequer para partilhar convicções, uso sobretudo para partilhar disparates, portanto e nessa senda, da partilha de disparates, aqui vai a resposta a um disparate de uma senhora, ontem, no Parlamento:



      Carta aberta à Sra. Ministra Graça


      Excelentíssima Senhora Ministra Graça

      Não sei de que civilização provem, mas não será seguramente a mesma de Mário Vargas Llosa, Camilo José Cela, Ortega y Gasset, Picasso, Goya, Velasquez, García Lorca, Júlio Pomar, Nicolau Breyner, Eça de Queirós, Francis Wolf, conhece algum?

      El animoso moro Gazul es el primero que lanceó toros en regla.

      Não estando eu à altura de nenhum destes Senhores, gosto de pensar que partilho da civilização em que habitam ou habitaram.

      Senhora Ministra, não da Cultura, porque de Cultura claramente pouco sabe, caso contrário saberia que cultura é tudo aquilo que um povo adopta como seu, cultiva, cuida e transmite ao longo de gerações, ultrapassando guerras, regimes políticos, golpes de estado, partidos, crises e sobretudo vontades individuais como, por exemplo, a da Excelentíssima Senhora Ministra Graça.

      É esse mesmo povo que define o que é cultura que permitiu que V/Exa fosse convidada a integrar a função de Estado que agora exerce, através do acto eleitoral, democrático. Mas lembre-se, Excelentíssima Senhora Ministra Graça, a Senhora não foi eleita, foi convidada e as funções que V/Exa exerce são a prazo.

      Quem exerce tais nobres funções, tem que, em primeiro lugar, colocar os interesses da Nação à frente dos interesses, opiniões, vontades e caprichos pessoais, se o não fizer, corre o risco de voltar a ser convidada, mas desta vez a sair, por incompetência.


      Excelentíssima Senhora Ministra Graça

      A senhora afirma que é importante, no cargo que exerce, assumir a homossexualidade.

      A minha civilização desconhece a correlação direta, ou mesmo indireta, entre ser responsável pela tutela da Cultura e ser homossexual, a não ser uma necessidade insofismável de afirmação e imposição pessoal da orientação sexual da Excelentíssima Senhora Ministra Graça, mesmo uma carência.

      Pablo Picasso's Bull.

      Mas até a sua escolha, goste-se ou não, a minha civilização respeita porque está consagrada na Constituição da República Portuguesa, conhece?

      Como também está o direito à fruição cultural.


      Excelentíssima Senhora Ministra Graça, 

      Na sua primeira intervenção demonstrou imediatamente as suas intenções e motivações, governar para si e não para a Nação.

      Teve azar, escolheu mal as palavras, foi infeliz, o Estado e a Nação estão primeiro, e ao contrário do que afirmou Luis XIV “L´État c’est moi”, la culture n'est pas toi Excelentíssima Senhora Ministra Graça, a cultura é de todos os que a fazem, acolhem, criam, transmitem e a Excelentíssima Senhora Ministra Graça tem exclusivamente que governar para esse povo, respeitando-o e tratando-o com dignidade, educação e civilização.


      Excelentíssima Senhora Ministra Graça

      Não me alongo muito mais porque tenho a certeza, tranquilidade e confiança que a primeira intervenção de V/Exa no Parlamento não distará muito da última.

      E deixo-lhe uma opinião, agora sim, pessoal e intransmissível.

      Com a sua afirmação revelou deselegância, incompetência, ignorância, inaptidão e vulgaridade para exercer tamanha função.


      Termino como comecei

      Excelentíssima Senhora Ministra Graça

      não temos nada em comum, a sua civilização e a minha, nada nos aproxima, a não ser, exclusivamente, que ambos gostamos de mulheres.

      Tenho duas boa razões para lhe brindar esta lide!

      Bernardo Salgueiro Patinhas



      Referências
      1. Taurocatapsia em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      2. Tauromaquia em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      3. História da Tauromaquia em Wikipédia, a enciclopédia livre.
      4. De Goya à Hemingway : visions tauromachiques dans Cairn.info.
      5. A Ditadura do Gosto em Dicas-L.
      6. A Ditadura do Gosto e a Ditadura do Mercadou



      Origem do texto
      • Bernardo Salgueiro Patinhas em Old boys Network.


      Origem das figuras
      1. Polémica nas touradas: sim ou não? em L.FrascOON.
      2. La Tauromaquia at Wikipedia, the free encyclopedia.
      3. As etapas do Touro de Picasso: do acadêmico ao abstrato em Arte|Ref.
      4. Humor taurino: Duas razões para brindar uma pega! em Flickr.Protoiro.



      Etiqueta principal: Cultura.
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      A Grande Guerra já acabou?

      14.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
      Karte von Europa im Jahre 1914 | Mapa da Europa no Ano 1914
      No ano de 2014 quem contem o apetite da Rússia é a NATO, não os Impérios Alemão e Austro-Húngaro.



      A Grande Guerra já acabou?

      Mas que pergunta tão estranhíssima!

      Então o fim da Grande Guerra não foi comemorada em Paris, e em Londres, no passado domingo, dia 11 de Novembro de 2018?

      Não.

      O que foi comemorada em Paris, e em Londres, no passado domingo dia 11 de Novembro de 2018, foi o Armistício de Compiègne, subscrito por Alemães, Franceses e Ingleses, armistício que não pôs fim á Grande Guerra, como bem se conclui da leitura do livro Impérios em Guerra, 1911-1923.


      A Grande Guerra acabou em 1923?

      Eu diria que não…

      Se repararmos bem na Guerra de 1914-1918 foram beligerantes principais:
      • Os Impérios Centrais – o Império Austro-Húngaro e o Império Alemão, coadjuvados pelo Império Otomano e por outros;
      • Os Impérios Periféricos – o Império Russo, o Império Francês e o Império Inglês coadjuvados pelo Império Italiano, pelo Império Americano e por outros;
      e na Guerra de 1939-1945 foram beligerantes principais:
      • Os Impérios Centrais – o Império Alemão, o Großdeutsches Reich, que incluía o Österreich, a Áustria, coadjuvados pelo Império Italiano e por outros;
      • Os Impérios Periféricos – Império Francês, o Império Inglês, o Império Russo e o Império Americano, coadjuvados por outros.

      Ou seja, tanto em 1914-18 como em 1939-45 o conflito foi entre Impérios Centrais e Impérios Periféricos e, o que é importantíssimo mas pouco reconhecidos, em ambos os casos a Frente Oriental foi a mais importante

      E a Frente Oriental foi a mais importante porque há mais de mil anos que o que é importante para a Alemanha é a Ostsiedlung, em português a “Colonização do Leste”, a “Expansão para o Leste”, o “Povoamento do Leste”.

      O mais importante era pois a conquista do Lebensraum, em português a conquista do “Espaço Vital”.

      Conseguir uma vitória na Frente Ocidental – não obtida em 1914-18, mas obtida 1939-45 – era importante… porque garantia mãos livres a leste Só por isso.

      Hark! Hark! The Dogs do Bark. | Ouçam! Ouçam! Os cães ladram.
      Artist unknown. Published by G.W. Bacon 1914 | Artista desconhecido. Publicado por G.W. Bacon 1914


      O Großdeutsches Reich foi derrotado em 1945, a Grande Guerra acabou?

      Eu diria que não…

      Mal a Guerra de 1939-1945 acabou começou a Guerra Fria, guerra que durou até 1991 e terminou com a vitória da NATO, North Atlantic Treaty Organization, em português OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma organização cujo objectivo era, nas palavras de Hastings Ismay, 1º Barão Ismay, seu primeiro secretário-geral: “To keep the Americans in, the Russians out, and the Germans down.”, em português “Manter os Americanos perto, os Russos longe e os Alemães submetidos.”


      A Guerra Fria terminou em 1991… a Grande Guerra acabou?

      Eu diria que não…

      A Alemanha Ocidental (República Federal), que era membro da NATO desde 1955, anexou em 1990 a Alemanha Oriental (República Democrática), que era membro do Pacto de Varsóvia desde de 1955, tendo a Alemanha Reunificada passado a integrar a NATO.

      E não foi só a Alemanha Reunificada que passou a integrar a NATO.

      A partir de 1999 as Chéquia, Hungría e Polónia, também antigos membros do Pacto de Varsóvia, passaram igualmente a integrá-la, o mesmo tendo acontecido com as Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Roménia, a partir de 2004, e com as Albânia e Croácia, a partir de 2009.

      A NATO Expandiu para Leste desde a Reunificação Alemã e o fim da Guerra Fria


      Isto algum faz sentido?

      Faz… Se admitirmos que a Inglaterra e a América, duas potências germânicas, passaram a ser, após 1945, as portadoras da germânica bandeira da Ostsiedlung, da Expansão para o Leste, faz todo o sentido!



      Referências
      1. Armistício de Compiègne na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      2. Primeira Guerra Mundial na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      3. Participantes da Primeira Guerra Mundial na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      4. Impérios em Guerra, 1911-1923 na Goodreads.
      5. Segunda Guerra Mundial na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      6. Frente Oriental (Primeira Guerra Mundial) na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      7. Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial) en Wikipedia, la enciclopedia libre.
      8. Ostsiedlung na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      9. Lebensraum na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      10. Frente Ocidental (Primeira Guerra Mundial) na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      11. Frente Occidental (Segunda Guerra Mundial) en Wikipedia, la enciclopedia libre.
      12. Guerra Fria en Wikipedia, la enciclopedia libre.
      13. Organização do Tratado do Atlântico Norte na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      14. Hastings Ismay en Wikipedia, la enciclopedia libre.
      15. Hastings Ismay at Wikiquote, the free quote compendium that anyone can edit.
      16. Alemanha Ocidental na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      17. Alemanha Oriental na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      18. Pacto de Varsóvia na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      19. Reunificação da Alemanha na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      20. Ampliación de la OTAN na Wikipédia, a enciclopédia livre.

      Origem das figuras
      1. Satirical Maps from the Early War at Roads to the Great War, German satirical map of Europe in 1914 at British Library Collection items and Satirical maps of the Great War, 1914-1915 at Unto the Ends of the Earth.
      2. The Front-Line Funnies: Cartoons and Comic Strips in the First World War at Beyond the Trenches and Satirical maps of the world at at British Library Maps,
      3. Organização do Tratado do Atlântico Norte na Wikipédia, a enciclopédia livre


      Etiqueta principal: História.
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      Guerra de 14, Guerra de Revanche

      12.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
      Humorous Cigarette Cards
      From set: Punch Cartoons, by Churchman, 1916.
      Left, "The Teutonizing of Turkey," reverse side (Wills, Punch Cartoons, series 1, 1916, No. 4)
      Right, "The Teutonizing of Turkey," (Wills, Punch Cartoons, series 1, 1916, No. 4)



      A Inglaterra Hanoveriana quis vingar-se da anexação de Hanôver pela Prussia em 1866 (Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de 20 de Junho de 1837 a 18 de Novembro de 1851, era tio da Rainha Vitória – que só não foi Vitória I de Hanôver porque em Hanôver vigorava a Lei Sálica – e o seu filho e sucessor, Jorge V de Hanôver, destronado a 20 de Setembro de 1866, era primo direito da Rainha Vitória).

      A França da Terceira República quis vingar-se da derrota da França do Segundo Império pela Prússia em 1871.

      E ambas as Potências, França e Inglaterra, quiseram esconjurar o risco de uma hegemonia Alemã no Continente via destruição do Império Austro-Húngaro e do Império Alemão.

      Jean Jaurès não quis e guerra… e foi abatido (Jaurès, de Jacques Brel).

      Raymond Poincaré quis a guerra… teve-a e ganhou-a, mas a que custo!

      Intense British Anti-German Propaganda Posters
      The first, which is from late 1918, hits upon many of the most volatile themes: bayoneting babies, executing civilians, violating young ladies, and burning cities.  It also seems to suggest that even in the postwar period, Germans will still bear these cruel tendencies.


      Um século depois

      1. A França e a Inglaterra ganharam duas guerras, mas perderam a hegemonia e os seus impérios… e estão invadidas pela raças inferiores.
      2. A Alemanha perdeu duas guerras, mas é hegemónica no Continente… e também está invadida pela raças inferiores.




      Referências
      1. Guerra Austro-Prussiana na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      2. Ernesto Augusto I de Hanôver na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      3. Jorge V de Hanôver na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      4. Guerra Franco-Prussiana na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      5. Segundo Império Francês na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      6. Terceira República Francesa na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      7. Reino da Prússia na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      8. Áustria-Hungria na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      9. Império Alemão na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      10. Jean Jaurès na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      11. Jacques Brel's “Jaurès” with Lyrics no YouTube.
      12. Raymond Poincaré na Wikipédia, a enciclopédia livre.

      Origem das imagens
      1. Punch Cartoons from the Collection of Cyril Mazansky at Roads to the Great War.
      2. Intense British Anti-German Propaganda Posters at Roads to the Great War.


      Etiqueta principal: História.
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      Sermão Dominical: Sozinho – Não Estás

      11.11.18 | Álvaro Aragão Athayde
      Mestre Yoda.



      Em inglês um um sermão dominical de Friar Stephen Freeman (Frei Estevão Homemlivre), um sacerdote da Igreja Ortodoxa na América, em português um comentário meu.



      Sunday Reading 

      Alone – You Are Not


      Written by
      Fr. Stephen Freeman, a priest of the Orthodox Church in America, serving as Rector of St. Anne Orthodox Church in Oak Ridge, Tennessee

      Published at
      Oriental Review on November 11, 2018


      This is not a quote from Yoda. It is a simple statement concerning the nature of our existence. The fullness of existence is only found in communion, a mutual indwelling in which our lives are known and experienced not just in their self-contained form, but in their relation to others and everything around us. True existence is a connected-ness. It is also the very place where the instability and fragility of our lives is most revealed. If we can withdraw into ourselves, it is possible to imagine that we are fine, and that the things and people around us are just noise, sometimes enjoyable and other times annoying. But we do not think of the things and people around us as if our lives depended on them.

      Against this withdrawal are the words of St. Silouan: “My brother is my life.”

      At the very core of Christian belief is the Trinitarian God. Trinity is not just a revelation of how we speak about God. It is also the revelation of the very character of existence. The monotheism of Islam substituted God as individual for God as Trinity. As such, it might be the first modern religion. That many modern Christians struggle with Trinitarian belief and expression is evidence of how far removed modernity is from classical Christian roots. For us, “relationship” is a word that describes how we are getting along with another individual. For the Fathers, “relation” is an expression of mutual indwelling and coinherence. This exists because that exists, and they exist in one another. That is the true meaning of relationship.

      When Christ says, “No one comes to the Father except by me,” modern Christians take it to mean that non-Christians go to hell. It is, in fact, a statement about the nature of Trinitarian existence. No one can come to the Father apart from Christ because there is no Father apart from Christ. The Son is “Son,” because of the “Father.” But the “Father” is not “Father,” except for the “Son” (and so on).

      This is true of God but is equally true of us. The limit within human existence is that we experience our personal existence as individual existence – or the temptation to do so is always present. It assumes that who we are only refers to what is within the boundaries of our skin.

      A meditation: The breath we breathe. Is it part of us or is it something else? We cannot live without it. When we take it in or breathe it out, it is “our” breath. The only human existence without breath is a lifeless corpse. God “breathed” into the dust and it became a living soul. But the “breath” is also inherently the air around us. When does the air around us become “us,” and when does it cease to be “us”?

      Of course, this is just a meditation on breath and air. But the same meditation could be extended to everything else around us. It could and should be extended to every person around us. If there were no relationships whatsoever, we simply would not exist. There is nothing within us that isn’t something existing in relationship. Nothing.

      We do not create relationships, nor do we have them. We are relationships and we either perceive this and pay attention or we do not. In as much as we do not, we begin moving towards non-existence – death. This is not a description of massive and universal extraversion. It is possible to be very quiet, even a hermit, and yet be profoundly aware and responsive to our existence as relationship.

      The Scriptures say that “God is love.” They do not say that God simply “has” love. God “is” love, which makes love a matter of ontology. That God is love is perfectly consistent with His existence as Father, Son, and Holy Spirit. What we do not see clearly is that we are love, just as truly as God is love. Love is a mode of existence, indeed, the mode of existence.

      “My brother is my life.” Consider the fullness of such a statement in Christ’s words, “I have come that they might have life and that more abundantly.”

      Note
      I will add a note of apology and explanation. I have previously written articles (The Fiction of Relationships and the Fullness of Life at Glory To God For All Things on January 20, 2017) that criticize the use of the word “relationship,” and, yet, here I am using it myself. The earlier articles stand, but I am here seeking to recapture the word “relationship” and use it in its older, theological meaning. Despite that vast vocabulary of English (the largest language in existence), words still create limits. I hope the reader will understand and be patient with me.

      Source
      Alone – You Are Not at Glory To God For All Things on October 31, 2018.



      Frei Estevão Homemlivre e o Maometanismo


      Achei curioso que Frei Estevão Homemlivre fosse, desnecessariamente, pegar com o Maometanismo comparando-o às Modernas Religiões Idolátricas – “The monotheism of Islam substituted God as individual for God as Trinity. As such, it might be the first modern religion.” ou, em português, “O monoteísmo do Islão substituiu Deus como indivíduo por Deus como Trindade. Como tal, pode ser a primeira religião moderna.” – o que, parece-me, nos dá a medida da penetração da propaganda anti-maometana nos Estados Unidos da América.

      A grande diferença entre o Cristianismo e o Maometanismo reside, não no Trinirarismo – não aceite por alguns cristãos –, mas no facto de os Cristãos considerarem Jesus, Filho de Maria, Deus e os Maometanos se recusarem a fazê-lo.

      Os Maometanos consideram Jesus, Filho de Maria, como um Profeta, um Grande Profeta, o Segundo Maior Profeta – o Primeiro Maior Profeta é Maomé –, mas não aceitam que Jesus seja de Natureza Divina.

      Também não aceitam nem a Morte de Jesus na Cruz nem a Sua Ressurreição, afirmam que Deus não O deixou morrer, que O arrebatou, e que O mantém junto a Si até ao Dia da Ressurreição (يوم القيامة?).

      Fora isso aceitam tudo o que os Cristão Católicos – Romanos e Constantinopolitanos – aceitam, incluindo a Concepção Virginal de Maria.

      E a comparação do Maometanismo Modernas Religiões Idolátricas é verdadeiramente assombrosa!

      Então compara o Maometanismo com os Modernos Endeusamentos da Ciência (Gnose Moderna), de Uma Particular Classe Social, de Uma Particular Cultura, de Uma Particular Raça, de Um Particular Sistema Económico-Financeiro, de Um Particular Sistema Político?



      Referências
      1. Sunday Reading: Alone – You Are Not at Oriental Review.
      2. Yoda na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      3. Escatologia islâmica na Wikipédia, a enciclopédia livre.
      4. Nascimento virginal de Jesus na Wikipédia, a enciclopédia livre.

      Origem da imagem
      • Sunday Reading: Alone – You Are Not at Oriental Review.


      Etiqueta principal: Religião.
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