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Tomada de posse de Joe Biden e Kamala Harris.
O Actual Processo Revolucionário Em Curso, APREC, é liderado pelos Globalistas.
Os Globalistas são os adeptos do Globalismo, uma Ideologia.
O Globalismo foi magistralmente caracterizado por Zbigniew Brzezinski no seu livro Between Two Ages: America's Role in the Technetronic Era (1970), cito,
Nation state as a fundamental unit of man’s organized life has ceased to be the principal creative force: International banks and multinational corporations are acting and planning in terms that are far in advance of the political concepts of the nation-state.
ou, em português,
O estado nação como unidade fundamental da vida organizada do homem deixou de ser a principal força criativa: Os bancos internacionais e corporações multinacionais estão actuando e planeando em termos que estão muito à frente dos conceitos políticos do estado-nação
O Objectivo Político dos Globalistas é a Tomada de Poder a Nível Mundial.
Etiqueta principal: Fascismo Pós-Moderno
Nova configuração politico-partidária.
Ao centro o Centrão — PS, PPD-PSD, CDS-PP — que votou em Marcelo Rebelo de Sousa.
À esquerda do Centrão a Ala BE do PS, que votou em Ana Gomes.
Depois os “pequeninos”, que têm boa imprensa se vistos pelo proprietários dos meios de comunicação social como sendo “de esquerda”, mas que são isso mesmo, “pequeninos”, alguns possivelmente em vias de o virem a ser ainda mais.
Como evoluirá esta nova configuração?
Tudo depende de o Partido CHEGA se conseguir institucionalizar, conseguir eleger alguns autarcas e, também, mais alguns deputados (actualmente tem um só deputado, André Ventura).
Aguardemos.
Etiqueta principal: Política Portuguesa.
Como não existem duas pessoas, duas pedras, duas porcas, iguais, a igualdade não é natural, tem de ser fabricada, fabricada como as porcas normalizadas o são.
Mas mesmo as porcas normalizadas, fabricadas para serem todas iguais, que à primeira vista até parecem ser todas iguais, não o são!
São intermutáveis, mas não são iguais.
E é por isso que A Igualdade é Antinatural.
Como a igualdade é antinatural, tendo de ser fabricada, forçada, todas as tentativas de criar Sociedades de Iguais têm resultado, num primeiro tempo, na criação de Sociedades de Desiguais com duas classes:
Ou seja, dito de outra maneira, todas as tentativas de criar Sociedades de Iguais têm resultado, num primeiro tempo, na criação de Sociedades de Desiguais com duas classes:
No segundo caso a tentativa de criar uma Sociedade de Iguais falha mas os Iguais não dispõem dos meios necessários para garantir que a Sociedade de Iguais que não dirigem sobreviva.
Etiqueta principal: Bolshevismo Pós-moderno.
O Observador publicou um artigo com piada só que anónimo, o que também tem piada, mas que, sendo /premium só pode ser lido pelos assinantes, o que tem menos piada.
Como sou assinante pude lê-lo, mas para o poder comentar aqui terei que o transcrever, o que farei na sequência.
As cirurgias aos doentes com cancro são adiadas (ainda mais) e os computadores prometidos aos alunos em Março do ano passado nunca chegaram. Mas o que leva os portugueses a manifestar-se? A vinda de Marine Le Pen a Lisboa.
Portugal é um país literalmente passado da cabeça: quanto mais a nossa vida se agrava e o regime se esboroa, mais nos indignamos com o longínquo e nos tornamos indiferentes ao que nos toca.
Assim, fazem-se manifestações porque uma dirigente política francesa vem a Lisboa mas caso alguém se manifeste por aquilo que está a acontecer neste país ou nesta mesma cidade de Lisboa, logo se vê oportunamente rodeado de suspeições várias como aconteceu a Ljubomir Stanisic aquando dos protestos dos proprietários de restaurantes.
O nosso corpo está aqui mas o cérebro está onde o leva a agenda mediatico-socialista (eu sei que estas duas palavras se tormaram sinónimas mas mesmo assim insisto no pleonasmo). Todos os dias gente que a si mesma atribui certificados de democrata discute como ilegalizar aqueles que eles definem como fascistas. Simultaneamente medidas em catadupa normalizam o que é próprio das ditaduras. Agora dá-se como certo que os velhos residentes em lares ilegais não terão o seu voto recolhido. Quando nos passou pela cabeça que em Portugal se inibiria o direito de voto a alguém em função da natureza da sua residência? Nunca, claro. Nós somos uma república. Estamos imbuídos dos princípios da igualdade, da solidariedade… Para lá do óbvio – não foram os velhos que escolheram ir para um lar ilegal, eles foram para lares ilegais porque não existem outros (e vão continuar sem existir porque deste modo a Segurança Social poupa o financiamento que teria de lhes garantir caso os legalizasse) – não se pode aceitar que a natureza da residência defina quem pode ou não votar. Indignações com este grave precedente? Os constitucionalistas que tanto constitucionalizam a propósito dos direitos adquiridos não têm agora nada a dizer? Ora, ora quem se pode preocupar com os votos dos velhos instalados em lares ilegais quando Marine Le Pen veio almoçar a Portugal? Isso sim é que é preocupante!
Disseram-nos que Portugal era um milagre e a nossa cabeça passou-se com tanta alegria. Depois do milagre da descrispação, do milagre do dinheiro para as reposições, do milagre do futebol, do milagre do Festival da Eurovisão, éramos outro milagre no combate ao Covid.Todos os dias a nossa cabeça partia à descoberta dos falhanços em geografias políticas rigorosamente seleccionadas. Um dia, no meio de mais umas notícias sobre o horror do Covid nos EUA e do desastre da estratégia seguida pelos suecos, descobrimos que o inferno era aqui. E o país o que discute? Manaus. Sim, Manaus. Porquê Manaus no Brasil e não a Bélgica, país onde o número de mortos ultrapassa tudo o que se pode imaginar? Ou com a Argentina, o país que uma “quarentena eterna” não salvou do Covid mas garantiu a fome (sim, na Argentina outrora grande potência agrícola, agora existe fome)? Ora, porque como toda a gente sabe a culpa das consequências do Covid no Brasil é de Bolsonaro. Já a culpa das consequências do mesmo Covid pelo mundo varia em função da simpatia ou do respeitinho que esses governos têm ou impõem nas redacções e organizações internacionais. No topo da tabela da desresponsabilização está o governo de Portugal, país onde a culpa dos maus números é sempre do portugueses que não cumprem como deviam as sábias instruções do seu governo. Portugal, recordo, é o país em que não se conhece um caso de contágio por Covid em nada que resulte da responsabilidade do Governo, como são os transportes públicos cheios e as filas resultantes da imposição de horários reduzidos nos supermercados mas em que, dos parques infantis aos passeios ao ar livre, se considera perigoso tudo o que não seja ficar encerrado em casa.
Em conclusão, os governos de esquerda terão sempre um Manaus para entreter a cabeça dos portugueses. E quanto pior as coisas correrem em Portugal mais vamos andar empenhados em apedrejar o ódio de estimação do momento e mais tempo vamos gastar em combates que nada têm a ver com a nossa vida presente.
Pode o Governo, numa espécie de treino antecipado para a Venezuela que seremos, mandar, em nome da regulação da concorrência, esvaziar prateleiras de supermercados e interferir desastradamente nas taxas cobradas pelas empresas de distribuição pois grupos como o agora nomeado para combater o racismo inventarão todos os dias um caso para gerar comoções e fúrias.
Pode o procurador José Guerra manter-se no cargo apesar das evidentes falhas no seu curriculum e das ainda mais evidentes tentativas do ministério da Justiça para as esconder que ninguém perguntará o porquê de tanta manobra pois esgotaremos a nossa indignação com a morte dos veados numa herdade. Ou dos cães num canil. Ou dos ursos lá longe.
Pode a ministra Temido continuar a privar milhares de portugueses de tratamentos médicos unicamente por razões ideológicas pois o foco das nossas preocupações estará no combate ao heteropatriarcado. Ou no combate ao que designam como alterações climáticas.
Pode António Costa acusar quem o critica de liderar uma “campanha internacional contra Portugal” …
Podem o que quiserem porque nós estaremos sempre com a cabeça longe. Enquanto não se perceber isto não se percebe porque razão está antecipadamente derrotado o espaço da direita mesmo quando ganha.
Nunca nos passou pela cabeça que viesse a ser assim. Mas é assim que é.
Fim do artigo Os passados da cabeça /premium, original aqui.
Só existe o que passa na TêVê⁉️
Afirma o ilustre e anónimo autor, ou autora, nos tempos que correm há sempre que respeitar o politicamente correcto! Repito, afirma o ilustre e anónimo autor, ou autora, cito:
Portugal é um país literalmente passado da cabeça: quanto mais a nossa vida se agrava e o regime se esboroa, mais nos indignamos com o longínquo e nos tornamos indiferentes ao que nos toca.
Mas quem são os “nós” do mais nos indignamos !?
Eu não pertenço ao tal "nós" e a manif à cause de Marine Le Pen teve a presença de meia dúzia de pessoas a quem, suponho, ninguém pediu a identificação. E teve, também, uma ampla e entusiástica cobertura mediática.
Quem se indignou então?
Que há muitos passados da cabeça há, mas os mais passados da cabeça são os que acreditam que só existe o que passa na TêVê.