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coisas & loisas

coisas em que vou pensando e loisas de que gosto, ou não

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Jovens Mabecos vs Velhas Hienas

31.01.21 | Álvaro Aragão Athayde


JOVENS MABECOS VS VELHAS HIENAS

Nas redes sociais há um conjunto de investidores amadores que está a ditar as tendências de investimentos, com portugueses em cena.

O caso mais recente é o da GameStop. Mas há mais.







Etiqueta principal: Financismo.

O Actual PREC

28.01.21 | Álvaro Aragão Athayde

 

Tomada de posse de Joe Biden e Kamala Harris.


O Actual Processo Revolucionário Em Curso, APREC, é liderado pelos Globalistas.

Os Globalistas são os adeptos do Globalismo, uma Ideologia.

O Globalismo foi magistralmente caracterizado por Zbigniew Brzezinski no seu livro Between Two Ages: America's Role in the Technetronic Era (1970), cito, 

Nation state as a fundamental unit of man’s organized life has ceased to be the principal creative force: International banks and multinational corporations are acting and planning in terms that are far in advance of the political concepts of the nation-state. 

ou, em português, 

O estado nação como unidade fundamental da vida organizada do homem deixou de ser a principal força criativa: Os bancos internacionais e corporações multinacionais estão actuando e planeando em termos que estão muito à frente dos conceitos políticos do estado-nação

O Objectivo Político dos Globalistas é a Tomada de Poder a Nível Mundial.





Etiqueta principal: Fascismo Pós-Moderno

Eleições Presidenciais Portuguesas de 2021

25.01.21 | Álvaro Aragão Athayde

 


Nova configuração politico-partidária.

Ao centro o Centrão — PS, PPD-PSD, CDS-PP — que votou em Marcelo Rebelo de Sousa.

À esquerda do Centrão a Ala BE do PS, que votou em Ana Gomes.

À direita do Centrão um heterogéneo grupo de Descontentes com “O Estado a que Isto Chegou, que votou André Ventura.

Depois os “pequeninos”, que têm boa imprensa se vistos pelo proprietários dos meios de comunicação social como sendo “de esquerda”, mas que são isso mesmo, “pequeninos”, alguns possivelmente em vias de o virem a ser ainda mais.

Como evoluirá esta nova configuração?

Tudo depende de o Partido CHEGA se conseguir institucionalizar, conseguir eleger alguns autarcas e, também, mais alguns deputados (actualmente tem um só deputado, André Ventura).

Aguardemos.




Etiqueta principal: Política Portuguesa.

O Rapaz da Camisola Verde

24.01.21 | Álvaro Aragão Athayde










O Rapaz da Camisola Verde
De mãos nos bolso e de olhar distante,
Jeito de marinheiro ou de soldado,
Era um rapaz de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Perguntei-lhe quem era e ele me disse
“Sou do monte, Senhor, e um seu criado”.
Pobre rapaz de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Porque me assaltam turvos pensamentos?
Na minha frente estava um condenado.
Vai-te, rapaz da camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Ouvindo-me, quedou-se o bravo moço,
Indiferente à raiva do meu brado,
E ali ficou de camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Soube depois ali que se perdera
Esse que só eu pudera ter salvado.
Ai do rapaz da camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Ai do rapaz da camisola verde,
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
Negra madeixa ao vento,
Boina maruja ao lado.
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Etiqueta principal: Trovadorismo.

A Igualdade é Antinatural

23.01.21 | Álvaro Aragão Athayde

 

Old Boys Netwk
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Como não existem duas pessoas, duas pedras, duas porcas, iguais, a igualdade não é natural, tem de ser fabricada, fabricada como as porcas normalizadas o são.

Mas mesmo as porcas normalizadas, fabricadas para serem todas iguais, que à primeira vista até parecem ser todas iguais, não o são!


Porcas sextavadas DIN 934 / DIN EN ISO 4032 / DIN EN 24032


São intermutáveis, mas não são iguais.

E é por isso que A Igualdade é Antinatural.

Como a igualdade é antinatural, tendo de ser fabricada, forçada, todas as tentativas de criar Sociedades de Iguais têm resultado, num primeiro tempo, na criação de Sociedades de Desiguais com duas classes:

  1. A classe dos Iguais;
  2. A classe dos Guardiões da Igualdade da Igualdade dos Iguais;

    sendo os Iguais iguais porque os Guardiões da Igualdade da Igualdade dos Iguais os forçam a ser iguais.

    Ou seja, dito de outra maneira, todas as tentativas de criar Sociedades de Iguais têm resultado, num primeiro tempo, na criação de Sociedades de Desiguais com duas classes:

    1. A classe dos Iguais, dos Servos.
    2. A classe dos Guardiões da Igualdade dos Iguais, dos Senhores.

    Tem-se verificado que todas as tentativas de criar Sociedades de Iguais têm falhado por um dos dois seguintes processos:

    1. Os Senhores não se consideram iguais aos Servos, assumem-se como Desiguais, como Senhores, e a experiência falha.
    2. Os Senhores consideram-se iguais aos Servos assumem-se como Iguais, como Servos, a sociedade colapsa e a experiência falha.

    No primeiro caso a tentativa de criar uma Sociedade de Iguais falha mas os Desiguais dispõem dos meios necessários para garantir que a Sociedade de Desiguais que dirigem sobreviva.

    No segundo caso a tentativa de criar uma Sociedade de Iguais falha mas os Iguais não dispõem dos meios necessários para garantir que a Sociedade de Iguais que não dirigem sobreviva.





    Etiqueta principal: Bolshevismo Pós-moderno.

    Só existe o que passa na TêVê⁉️

    17.01.21 | Álvaro Aragão Athayde


    O Observador publicou um artigo com piada só que anónimo, o que também tem piada, mas que, sendo /premium só pode ser lido pelos assinantes, o que tem menos piada. 

    Como sou assinante pude lê-lo, mas para o poder comentar aqui terei que o transcrever, o que farei na sequência.


    Os passados da cabeça  /premium

    O ministro da Economia manda esvaziar prateleiras de supermercados; a ministra da Saúde quer confiscar empresas; do ministério da Justiça saem documentos manipulados… e nós a ver cornos no Capitólio.

    17 jan 2021, 00:11

    As cirurgias aos doentes com cancro são adiadas (ainda mais) e os computadores prometidos aos alunos em Março do ano passado  nunca chegaram. Mas o que leva os portugueses a manifestar-se? A vinda de Marine Le Pen a Lisboa.

    Portugal é um país literalmente passado da cabeça: quanto mais a nossa vida se agrava e o regime se esboroa, mais nos indignamos com o longínquo e nos tornamos indiferentes ao que nos toca.

    Assim, fazem-se manifestações porque uma dirigente política francesa vem a Lisboa mas caso alguém se manifeste por aquilo que está a acontecer neste país ou nesta mesma cidade de Lisboa, logo se vê oportunamente rodeado de suspeições várias como aconteceu a Ljubomir Stanisic aquando dos protestos dos proprietários de restaurantes.

    O nosso corpo está aqui mas o cérebro está onde o leva a agenda mediatico-socialista (eu sei que estas duas palavras se tormaram sinónimas mas mesmo assim insisto no pleonasmo). Todos os dias gente que a si mesma atribui certificados de democrata discute como ilegalizar aqueles que eles definem como fascistas. Simultaneamente medidas em catadupa normalizam o que é próprio das ditaduras. Agora dá-se como certo que os velhos residentes em lares ilegais não terão o seu voto recolhido. Quando nos passou pela cabeça que em Portugal se inibiria o direito de voto a alguém em função da natureza da sua residência? Nunca, claro. Nós somos uma república. Estamos imbuídos dos princípios da igualdade, da solidariedade… Para lá do óbvio – não foram os velhos que escolheram ir para um lar ilegal, eles foram para lares ilegais porque não existem outros (e vão continuar sem existir porque deste modo a Segurança Social poupa o financiamento que teria de lhes garantir caso os legalizasse) – não se pode aceitar que a natureza da residência defina quem pode ou não votar. Indignações com este grave precedente? Os constitucionalistas que tanto constitucionalizam a propósito dos direitos adquiridos não têm agora nada a dizer? Ora, ora quem se pode preocupar com os votos dos velhos instalados em lares ilegais quando Marine Le Pen veio almoçar a Portugal? Isso sim é que é preocupante!

    Disseram-nos que Portugal era um milagre e a nossa cabeça passou-se com tanta alegria. Depois do milagre da descrispação, do milagre do dinheiro para as reposições, do milagre do futebol, do milagre do Festival da Eurovisão, éramos outro milagre no combate ao Covid.Todos os dias a nossa cabeça partia à descoberta dos falhanços em geografias políticas rigorosamente seleccionadas. Um dia, no meio de mais umas notícias sobre o horror do Covid nos EUA e do desastre da estratégia seguida pelos suecos, descobrimos que o inferno era aqui. E o país o que discute? Manaus. Sim, Manaus. Porquê Manaus no Brasil e não a Bélgica, país onde o número de mortos ultrapassa tudo o que se pode imaginar? Ou com a Argentina, o país que uma “quarentena eterna” não salvou do Covid mas garantiu a fome (sim, na Argentina outrora grande potência agrícola, agora existe fome)? Ora, porque como toda a gente sabe a culpa das consequências do Covid no Brasil é de Bolsonaro. Já a culpa das consequências do mesmo Covid pelo mundo varia em função da simpatia ou do respeitinho que esses governos têm ou impõem nas redacções e organizações internacionais. No topo da tabela da desresponsabilização está o governo de Portugal, país onde a culpa dos maus números é sempre do portugueses que não cumprem como deviam as sábias instruções do seu governo. Portugal, recordo, é o país em que não se conhece um caso de contágio por Covid em nada que resulte da responsabilidade do Governo, como são os transportes públicos cheios e as filas resultantes da imposição de horários reduzidos nos supermercados mas em que, dos parques infantis aos passeios ao ar livre, se considera perigoso tudo o que não seja ficar encerrado em casa.

    Em conclusão, os governos de esquerda terão sempre um Manaus para entreter a cabeça dos portugueses. E quanto pior as coisas correrem em Portugal mais vamos andar empenhados em apedrejar o ódio de estimação do momento e mais tempo vamos gastar em combates que nada têm a ver com a nossa vida presente.

    Pode o Governo, numa espécie de treino antecipado para a Venezuela que seremos, mandar, em nome da regulação da concorrência, esvaziar prateleiras de supermercados e interferir desastradamente nas taxas cobradas pelas empresas de distribuição pois grupos como o agora nomeado para combater o racismo inventarão todos os dias um caso para  gerar comoções e fúrias.

    Pode o procurador José Guerra manter-se no cargo apesar das evidentes falhas no seu curriculum e das ainda mais evidentes tentativas do ministério da Justiça para as esconder que ninguém perguntará o porquê de tanta manobra pois esgotaremos a nossa indignação com a morte dos veados numa herdade. Ou dos cães num canil. Ou dos ursos lá longe.

    Pode a ministra Temido continuar a privar milhares de portugueses de tratamentos médicos unicamente por razões ideológicas pois o foco das nossas preocupações estará no combate ao heteropatriarcado. Ou no combate ao que designam como alterações climáticas.

    Pode António Costa acusar quem o critica de liderar uma “campanha internacional contra Portugal” …

    Podem o que quiserem porque nós estaremos sempre com a cabeça longe. Enquanto não se perceber isto não se percebe porque razão está antecipadamente derrotado o espaço da direita mesmo quando ganha.

    Nunca nos passou pela cabeça que viesse a ser assim. Mas é assim que é.

    Fim do artigo Os passados da cabeça  /premium, original aqui.


    Só existe o que passa na TêVê⁉️

    Afirma o ilustre e anónimo autor, ou autora, nos tempos que correm há sempre que respeitar o politicamente correcto! Repito, afirma o ilustre e anónimo autor, ou autora, cito:

    Portugal é um país literalmente passado da cabeça: quanto mais a nossa vida se agrava e o regime se esboroa, mais nos indignamos com o longínquo e nos tornamos indiferentes ao que nos toca.


    Mas quem são os “nós” do mais nos indignamos !?

    Eu não pertenço ao tal "nós" e a manif à cause de Marine Le Pen teve a presença de meia dúzia de pessoas a quem, suponho, ninguém pediu a identificação. E teve, também, uma ampla e entusiástica cobertura mediática.

    Quem se indignou então?

    Que há muitos passados da cabeça há, mas os mais passados da cabeça são os que acreditam que só existe o que passa na TêVê.






    Etiqueta principalPolítica à Portuguesa.

    Espanha de 1930, América de 2020

    14.01.21 | Álvaro Aragão Athayde




    Pío Moa: “Largo Caballero y Alcalá Zamora acabaron con la República”




    A actual situação na América só me faz lembrar a situação em Espanha na década de 1930.

    Outro lugar, outro tempo, mas quase que as mesmas forças espirituais em confronto.

    Só espero a história se repita mesmo como farsa, e não como uma grande tragédia, tal como aconteceu com O 18 de Brumário de Louis Bonaparte, pese embora Karl Marx não o tenha nem visto nem previsto.






    Etiqueta principal: Bolshevismo Pós-moderno.