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coisas & loisas

coisas em que vou pensando e loisas de que gosto, ou não

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Españoles, Holandeses, Ingleses y Yanquis

16.11.21 | Álvaro Aragão Athayde

Representación de los mestizos a finales del siglo XVIII o principios del siglo XIX

Representación de los mestizos a finales del siglo XVIII o principios del siglo XIX.

Los conquistadores españoles engendraron hijos en las mujeres indígenas y los criaron en su idioma y religión. Los conquistadores holandeses, ingleses y luego los colonos yanquis mataron a las mujeres indígenas, un desperdicio.
— 
Conquistadores: Españoles, Holandeses, Ingleses y Yanquis

 

¿Fueron los colonizadores españoles más humanos hacia los indígenas americanos que sus homólogos británicos?


Fermín Castro, Freelancer • Actualizado el 10 ene 2020

Así fue.

No sé tú, pero yo y cientos de millones de latinoamericanos descendemos de indígenas, aunque muchas veces más de la mitad de nuestros genes son españoles. Los conquistadores españoles engendraron hijos en las mujeres indígenas. Los conquistadores ingleses y luego los colonos yanquis mataron a las mujeres indígenas.

D ESPAÑOL Y D INDIA : PRODUCE MESTISO.

De hecho, los indígenas antillanos de Haití, Jamaica, Granada, Trinidad y Tabago se extinguieron por completo.

En cambio en Hispanoamérica hay todavía indígenas sin mezcla racial, más aun, el guaraní y el quechua son lenguas oficiales en Paraguay y Bolivia.

Los reyes y los frailes españoles se distinguieron por sus políticas indigenistas. Los indígenas solían ser educados en colegios y seminarios. La misión de España en América, desde la perspectiva de sus mejores hombres, no los pícaros encomenderos, era evangelizar y civilizar a las poblaciones autóctonas. Querían salvar almas.

Los colonos ingleses no eran tan humanitarios, sin embargo, la crueldad absoluta no la ejercieron ellos, si no los estadounidenses de habla inglesa, ya independientes. Los yanquis emprendieron campañas de exterminio, sin más, sobre los nativos americanos, al grado de que la población autóctona ya casi no existe.

Los conquistadores españoles llegaron hasta comarcas tan remotas como Colorado, Utah, Nevada, etc. Allí lograron ganarse a los indígenas con prácticas de comercio justo. Eso se perdió cuando el traidor Manuel de la Peña, presidente de México, cedió más de la mitad de nuestro país a los Estados Unidos. Los estadounidenses no tardaron en exterminar a quienes habían sido indígenas mexicanos: sioux, comanches, apaches, etc.

Que no nos engañe la leyenda negra española, obra de desinformación británica que busca socavar nuestra identidad, que es española, indígena y negra a la vez.

 

 

 

 

 

 

FIN

 

Coimbra e as suas duas torres

07.11.21 | Álvaro Aragão Athayde

Coimbra e as suas duas torres

 

 

Um artigo de opinião da autoria de João F. Silva, ex-autarca,

e um comentário ao dito artigo da autoria de Álvaro A Athayde, antigo estudante.

 

 

Coimbra, um executivo de lentes


Os principais protagonistas do executivo municipal são oriundos de um mundo que sempre se entendeu como autónomo e superior ao poder autárquico, não considerando, tantas vezes, as consequências das sua decisões no tecido urbano e na vida dos seus cidadãos.


Por João F. Silva no Público às 06:01 de 07 de Novembro de 2021, original aqui.

As últimas eleições autárquicas foram férteis em novidades. O caso de Coimbra é um exemplo particular, que merece reflexão pelas consequências não só a nível da política local mas também pelas implicações institucionais, concretamente no que se refere às relações entre o poder municipal e o poder académico/universitário.

É que no que toca à política local o resultado veio evidenciar a crise dos partidos políticos, de forma evidente dos dois partidos maioritários que têm alternado no governo do município. 

O PS foi derrotado no dia das eleições e o PSD muito antes, quando a sua direção nacional escolheu um candidato fora do partido, contra vontade dos militantes locais e que havia sido não só concorrente daquele partido em eleições anteriores, mas também concorrente a nível de oposição, no anterior mandato autárquico, em que se demarcava frequentemente das posições assumidas pelos então autarcas do PSD.

Agora, se o PS enfrenta a necessidade de se preparar para os desafios de ser oposição responsável e de se renovar na perspetiva das próximas eleições, o PSD local vive o drama de apoiar e defender um antigo adversário e um executivo que lhe foi imposto de fora.

Mas há ainda outras singularidades no governo de Coimbra, uma cidade que passou a ser governada pela sua Universidade, que desceu à Praça 8 de Maio, para dela tomar conta, como nunca antes tinha acontecido.

Na verdade, sendo o atual executivo composto por professores universitários pode-se dizer, com propriedade, que é um “executivo de lentes”.

Aliás, a primeira grande decisão do recém eleito presidente, tipicamente catedrática, relativamente à localização da nova maternidade – importa acabar com a falácia de falar numa maternidade, porque não se trata de construir qualquer maternidade mas tão só de expandir os serviços de obstetrícia do Hospital Universitário, sublinhe-se universitário –, a edificar dentro dos muros do hospital, corresponde à vontade universitária.

É sintomático que o novel presidente da Câmara defenda a transformação do Hospital dos Covões – obra iniciada com o apoio da comunidade portuguesa no Brasil, fugindo assim, na sua génese, ao enquadramento e vontade da Universidade – num centro geriátrico.

Vamos, portanto, assistir com curiosidade a um novo paradigma de administração municipal, em que os principais protagonistas são oriundos de um mundo que sempre se entendeu como autónomo e superior ao poder autárquico, esquecendo e não considerando, tantas vezes, as consequências das sua decisões no tecido urbano e na vida dos seus cidadãos. 

Na história do nosso municipalismo em democracia temos portanto esta novidade que não pode deixar de ser vista com atenção, tanto mais que o seu resultado também vai ter reflexos na imagem da Universidade, porque este é, sem dúvida, um executivo de lentes, que dali são originários.

 

 

Comentário: Coimbra e as suas duas torres


O futuro dirá se os lentes se portarão melhor que os futricas se portaram.

 

 

 

 

 

 

 

FIM

 

 

O Príncipe das Astúrias e o Príncipe do Brasil

06.11.21 | Álvaro Aragão Athayde

O Príncipe das Astúrias e o Príncipe do Brasil.

 

 

¿Por qué ningún rey de España visitó sus posesiones americanas, como sí lo hizo la realeza portuguesa en Brasil?


Álvaro Aragão Athayde, ha trabajado en Universidad de Coimbra

Actualizado el 16 dic 2019

 

Fernando de Borbón, príncipe de Asturias. Francisco Goya, 1800.

Fernando, príncipe de Asturias (1800), obra de Goya.

 

Vou-lhe responder em Português, caro Fermín Castro, espero que compreenda.

Os Reis de Espanha, começando por Carlos I, que foi o Primeiro Rei de Espanha, não consideravam que as Índias de Castela fossem Território Nacional, como agora se diz e passe o anacronismo.

E este ponto de vista, que já existia no tempo dos Áustrias Espanhóis, agravou-se, e muito, no tempo dos Bourbons Espanhóis.

E note que esta concepção era partilhada pelos Monarcas e pelos seus Súbitos.

Se for aos pormenores constatará que Fernando VII ainda tentou dirigir-se para Sul para fugir como o Bragança fugiu – narrativa muito do gosto da Historiografia Francesa e de alguma Historiografia Espanhola –, tendo sido impedido de fugir por Espanhóis, não por Franceses.

Os Reis de Portugal tinham uma perspectiva diferente sabe?

Afonso III (1210 – 1279), Rei de Portugal, passou a intitular-se Rei de Portugal e do Algarve após a Conquista de Faro, capital do Reino Mouro do Algarve, a 27 de Março de 1249, e do Tratado de Badajoz, assinado em 16 de Fevereiro de 1267 por Afonso III de Portugal e Afonso X de Leão e Castela.

Afonso V (1432 – 1481), Rei de Portugal e do Algarve, passou a passou a intitular-se Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África após a Conquista de Arzila, a 24 de Agosto de 1471, da subsequente ocupação da abandonada Tânger e da elevação do Senhorio do Norte de África à condição de Reino d'Além-Mar.

O Recuo do Rei e da Família Real para o Estado do Brasil (criado por João III de Portugal em 1549) foi considerado por várias vezes no decorrer da Guerra de Restauração (1640 – 1648), não tendo chegado a ocorrer porque a sorte das armas foi favorável a Portugal e desfavorável a Espanha.

João IV (1604 – 1656) elevou o Estado do Brasil a Principado do Brasil em 1645 e a partir desse ano o título de Principe do Brasil passou a ser atribuído aos Herdeiros Presuntivos do Trono de Portugal.

Portanto quando, a 29 de Novembro de 1807, Maria I, Rainha de Portugal e dos Algarves, etc., toda a Família Real, toda a Corte, partem para o Brasil, partem para o Principado do Brasil, principado de que era principe João, na época Principe Regente, depois João I do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves e ainda depois João VI do Reino de Portugal e dos Algarves.

Não fogem, partem para os seus Domínios no Brasil.

Que aos Franceses dê jeito a narrativa da fuga do Bragança percebo.

Os Franceses continuam a adorar Napoleão Bonaparte, a não engolir a sua derrota na Península Ibérica, na Rússia, em Waterloo e, também, a achar que a França tem Direito Divino a Governar o Mundo.

Que os Espanhóis alinhem com os Franceses na narrativa da fuga do Bragança já não percebo.

 

 

 

 

 

 

FIM