A Questão Colonial: Um prolegómeno.
Norton de Matos e Salazar achavam que sim. Cunha Leal e Marcello Caetano achavam que não.
Os primeiros, como achavam que sim, achavam que era tão traição à pátria, abandonar, vender, trocar, Goa, quando o seria abandonar, vender, trocar, o Algarve.
Os segundos, como achavam que não, estavam abertos à hipótese de abandonar, vender, trocar, Goa, mas não à de abandonar, vender, trocar, o Algarve.
- Da leitura, ainda não terminada, dos dois livros que José António Saraiva recentemente publicou.
- Da leitura, já terminada, de um ensaio publicado por Vasco Pulido Valente em 2003.
- Da constatação de que ascensão da China, do Irão, da Rússia, e a descensão dos Estados Unidos da América e da União Europeia, colocaram em causa os pressupostos em que se baseou a fundação da actual Terceira Republica Portuguesa.
Fonte (da imagem) e Referências
- “A guerra colonial na grande estratégia de Salazar”. Fernando Martins. Observador. Publicado a 05 de Outubro de 2014, às 14:12.
- Marcello Caetano : as desventuras da razão. Vasco Pulido Valente. Gótica. Publicado em Novembro de 2002.
- Salazar - A Queda de uma Cadeira que Não Existia. José António Saraiva. Gradiva. Publicado em Junho de 2020.
- Salazar e Caetano - O Tempo em Que Ambos Acreditavam Chefiar o Governo. José António Saraiva. Gradiva. Publicado em Agosto de 2020.
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