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There are two ways to conquer and enslave a country. One is by the sword. The other is by debt.
Existem duas formas de conquistar e escravizar um país. Uma é pela espada. A outra é por dívida. |
Existem duas formas de conquistar e escravizar um país.
Uma é pela espada. A outra é por dívida.
¡ só que a primeira forma procede de fora para dentro
e a segunda de dentro para fora !
E se é relativamente fácil apercebermo-nos de que estamos ameaçados de ser conquistados pela espada é relativamente difícil apercebermo-nos de que estamos ameaçados de ser conquistados pela dívida.
A estratégia da conquista pela dívida consiste em convencer os governos do país a ser conquistado, bem como as demais pessoas individuais e colectivas desse país, a contraírem dívidas.
Convencê-los a contraírem dívidas, de preferência elevadas, de preferência em bancos, ou em moeda, estrangeira.
O Bloco quer voltar a salvar bancos?
Agora vamos às perguntinhas de algibeira:
Quem acha que vai acudir aos bancos?
Por Camilo Lourenço no Jornal de Negócios a 01 de Janeiro de 2019 às 21:30
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Conquista e escravidão por dívida. |
O Bloco de Esquerda quer que a entrega de casas aos bancos (que as tenham financiado) salde a dívida das famílias.
A solução permite que quem não queira continuar a pagar a hipoteca relativa ao imóvel que comprou, possa entregar esse imóvel ao banco e não ficar a dever nada.
Imaginemos a seguinte situação: você comprou uma casa por 150 mil euros. Entretanto o valor de mercado desse imóvel caiu para 130 mil euros. Você, porque ficou desempregado ou porque vai mudar de cidade (ou outra razão qualquer), devolve-o ao banco. Este, por causa da desvalorização, fica com uma dívida “extra” de 20 mil euros.
Imagine agora esta situação multiplicada por dezenas de milhar de casos, com valores muito superiores ao considerado neste exemplo. A conclusão é óbvia, mesmo para quem não tenha feito um curso de Economia: os bancos vão registar menos-valias colossais. Com a consequente necessidade de constituirem provisões e aumentos de capital. Ao mesmo tempo passarão a estar na mira das agências de rating, com os inevitáveis downgrades…
Agora vamos às perguntinhas de algibeira: quem acha que vai acudir aos bancos? Lembra-se dos milhares de milhões que os contribuintes tiveram de injectar nos bancos a seguir a 2011? Pois, é o que poderá acontecer se a proposta do Bloco for para a frente.
Os meses que antecedem as eleições são sempre de eleitoralismo barato. Mas a proposta do Bloco é mais do que isso: é eleitoralismo rasca, incompreensível num partido que está sempre a gritar que não está disposto a salvar bancos… mas faz exatamente o contrário.
Fim do artigo “O Bloco quer voltar a salvar bancos?”
Notícia da proposta do Bloco de Esquerda Origem do artigo “O Bloco quer voltar a salvar bancos?”
Etiqueta principal: Política.
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