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coisas & loisas

coisas em que vou pensando e loisas de que gosto, ou não

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Cultura Portuguesa, uma Cultura de Resistência

27.09.18 | Álvaro Aragão Athayde
Cromeleque dos Almendres
Uma imagem pouco usual, aquando do nevão de 2006.


Comecei ontem a ler outra obra de Miguel Real, Fátima e a Cultura Portuguesa – que ainda não acabei mas que já me introduziu ao conceito de numinoso, conceito que desconhecia –, e hoje, no Coimbra Shopping, um sítio luminoso mas não numinoso, tive uma um momento heureca!
A Cultura Portuguesa é uma Cultura de Resistência!
e não o é há um lustro, dez lustros, cem lustros, é-o há dois milénios, pelo menos!!!

Realmente desde há pelo menos dois milénios que os habitantes do
Oestreminis resistem teimosa e persistentemente às diversas intelligentsias estrangeiradas que, considerando-se iluminadas e considerando-os atrasados, ineptos, ou ambas as coisas, 
pretendem “adiantá-los”, ou “aptificá-los” e, de caminho, obrigá-los a deixarem de ser quem são.

Entretanto, e curiosamente, essa persistente e teimosa resistência tem sido, historicamente falando, mais passiva que activa.

O Zé Povinho ouve atenta e respeitosamente o que os iluminados senhores barões, doutores e coronéis lhe dizem, ou lhe gritam, e assim que os ditos viram costas, para regressarem às lisboas e às bruxelas deste mundo, faz-lhes um dos seus proverbiais manguitos e, manguito feito, faz o que muito bem entende.

Em termos práticos o caldo só se entorna quando os iluminados senhores barões, doutores e coronéis resolvem recorrer ao pau de marmeleiro.


A oliveira mais antiga de Portugal nasceu há 3350 anos










Etiqueta principal: Guerra Cultural.

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